Google Translator

domingo, 22 de abril de 2012

A máquina de criar tudo

Com o avanço da tecnologia moderna e a obtenção do computador quântico logo a humanidade dominará a tecnologia de geração de energia através do plasma. Mas o plasma, apesar de ser um enorme desenvolvimento, não será nada perto da tecnologia de geração de energia através da antimatéria.

A antimatéria realmente solucionará definitivamente a problemática de energia em nosso planeta e em qualquer lugar do universo em que estivermos. Com ela poderemos fabricar, transportar, armazenar, comunicar e até mesmo criar tudo o que quisermos.


Mas como funciona a antimatéria?

A antimatéria, como o próprio nome sugere, é o oposto da matéria. Tudo é constituído de átomos que contém elétrons. Os átomos são constituídos de prótons e nêutrons. Mas antes que precisemos dissecar todo o átomo, vamos direto ao ponto: tudo, o que é de alguma forma material, é feito de energia.

Então a equação de Einstein que diz que E= mc² foi revisada para a visão com a realidade da antimatéria. Ficou assim: E= + ou – mc².

Cada elétron (com carga negativa) tem seu oposto: um pósitron (com carga positiva). Cada próton (com carga positiva), tem seu oposto: um antipróton (com carga negativa). O aparelhamento de antiprótons com pósitrons possibilitou a crianção do antiátomo. Antiátomos são a base da antimatéria, da mesma forma que o átomo é a base para todas as matérias.

O encontro de um antiátomo com um átomo, faz com que a matéria seja aniquilada. O resultado é a obtenção de energia pura de uma forma totalmente eficiente.

O mundo já produz antimatéria, mas em quantidades ínfimas. E o motivo é bem simples: ainda não temos a tecnologia apropriada para produzi-la de forma eficiente, mais rápida e segura.

O computador quântico solucionará esse problema. A próxima etapa após a obtenção do computador quântico será a modificação do ser humano. Essa barreira ainda durará o tempo que for necessário até que as pessoas entendam o que é ser um ser realmente inteligente.


Mas, voltemos à máquina de criar tudo.

A máquina de criar tudo será a próxima grande invenção da humanidade após a melhoria da eficiência para a geração da antimatéria. Com ela, como o próprio nome sugere, criaremos tudo.

Imagine construir a sua casa, os móveis que deseja usar, a comida que deseja comer. Até mesmo partes do seu corpo ou do seu animal de estimação. Até mesmo todo seu animal de estimação, ou uma pessoa inteira! Não entrarei na questão se essa criação terá vida, ou não.

Não teremos lixo. Tudo será aproveitado, tudo será matéria útil.

O conceito de trabalho deixará de existir. O conceito de governo deixará de existir e com ele o de países. O conceito de "coisa" mudará.

A máquina de criar tudo funcionará perfeitamente e posso dizer isso com extrema tranquilidade porque sabemos que E= + ou – mc². Só ainda não temos a tecnologia para tornar isso corriqueiro. Mas isso só vai acontecer depois que obtivermos o computador quântico e o ser humano entender o que é ser humano.



Você pode se interessar também por essas matérias:


Computador quântico. Cada dia mais próximo

O que é a raça humana?

Precisamos de governantes?

sábado, 14 de abril de 2012

Vegetarianismo

Ao assistir o documentário “A carne é fraca”. Fiquei realmente tocado pela ideia de me tornar vegetariano. Estou nesse caminho e espero realmente conseguir trilhá-lo em definitivo. Enquanto assistia, além de ficar alarmado com as informações, fui listando algumas ideias que acompanhei no vídeo. E, com algumas delas, montei este texto.

Para falar sobre o vegetarianismo ou até mesmo a dieta vegana - a dieta sem carnes ou alimentos e produtos animais -, precisamos reconhecer que a prática da pecuária é um dos maiores problemas ambientais e sociais do planeta. Demandando cada dia mais água e cada dia mais área, essa questão que tem vários ângulos mostra que estamos chegando a um momento definitivo de nossa existência enquanto seres inteligentes e, sobretudo, conscientes de nossas ações e do impacto que elas causam no nosso ecossistema.

No custo da produção da carne brasileira que é vendida tanto aqui no Brasil quando no exterior, quanto aos problemas causados no ecossistema, ainda não está embutido no preço ao consumidor final. Este consumidor não sabe que a carne consumida por ele tem o peso da destruição que ela causa em todas as regiões do planeta. Na Europa e em vários países desenvolvidos e mais conscientes desses problemas ambientais, o custo de produção dentro das normas exigidas é tão alto que torna o produto brasileiro atraente em termos de preço e qualidade – que eles mesmos ditam como deve ser. Então o Brasil exporta o produto básico e mais barato, arca com todos os imensos custos que ainda nem são notados pela maior parte da população brasileira e ainda é obrigado a seguir as normas externas. Ou seja: um péssimo negócio em todos os sentidos.

Não há no Brasil leis ou normas que exijam que os produtores alimentem primeiro a população local e só depois exportem os excedentes. E pior, ainda não se divulga a real sustentabilidade e insustentabilidade na produção de carne. É fato conhecido que os grãos que vão para a alimentação dos animais destinados ao corte - consumo humano - poderia resolver a questão da fome da humanidade. O desperdício é imenso.

Com a extinção da cultura de animais para o consumo humano, poderíamos promover uma maior geração de emprego e renda com menores impactos ambientais. A carne não faz sentido ambientalmente e para a manutenção da saúde humana. Quando alguém come um pedaço de carne de boi, está praticamente comendo um pedaço da Amazônia e nem se dá conta disso.

Estamos perdendo oportunidades imensas de aprendizado com nossos amigos animais. As qualidades físicas deles são muito mais antigas e experientes que a espécie humana. Diversos animais são estudados para que seja feito o entendimento sobre sua forma de detecção de presas, proteção, construção de materiais leves e resistentes e até mesmo prevenção de catástrofes. Entre muitas outras!

Percebemos que a mídia cria, em suas propagandas, imagens de animais como “felizes” por serem parte da nossa alimentação numa nítida intenção de nos alienar da dor e sofrimento que acontece nos criadouros de larga escala. A sistemática da criação até o abate, na imensa maioria dos casos, é extremamente degradante infringindo extremo sofrimento. O processo de castração, na maioria dos casos, é feito a sangue frio. Sem o uso de qualquer anestésico. O animal é encarado como máquina.
O modelo de abate sistemático gera medo e pavor e estressa o animal de forma extrema. Com isso muitas substâncias altamente tóxicas são liberadas no organismo do animal. Os seres humanos se alimentam dessas substâncias quando consomem esta carne. Paralelamente notamos que pessoas que trabalham em matadouros geralmente passam por uma transformação de insensibilidade humana. Sem isso não conseguiriam continuar o serviço naquele local.

A indústria da propaganda torna as imagens dos produtos baseados em animais em tema muitas vezes sofisticados, com nomes como “presunto de parma” ou “salame italiano” entre outros, mas os processos envolvidos ainda são os mesmos e ainda nos alimentamos de toda a problemática causada pela morte daquele animal. Toda a gordura saturada, nitritos de sódio e de potássio, corantes, antibióticos, hormônio estão ali. Isso produz uma quantidade enorme de doenças. A incidência de alguns tipos de canceres aumentou enormemente de uma década até hoje.

Uma das questões que mais cresce a cada dia também é a do direito dos animais. Protestos em todo o mundo tentam nos chamar a atenção quanto a crueldade contra esses seres que como nós, sentem medo, dor, precisam de carinho e respeito. Há um clamor das sociedade protetoras dos animais no sentido de reivindicar o direito do animal a ser protegido da dor e do sofrimento. Mas será que os animais sentem dor? Será que é necessário que eles “falem” o quanto dói estar confinado por toda a sua vida e ir para o abate? Ou a simples observação de que o animal se afasta aterrorizado do agente que o inflige dor já não é o suficiente?

Quando há uma relação aproximada com o animal geralmente cria-se um sentimento de amizade. É comum vermos pessoas que moram em sítios e fazendas que não se alimentam dos animais que criam por uma questão de afeto desenvolvido pelo convívio.

Não temos o direito de subjugar os animais ao nosso bel prazer e interesse. A constituição federal estabelece proteção ampla aos animais, vedando a crueldade. Mas basta uma simples passada de olhos por estabelecimentos de abate para percebermos claramente que a lei é descumprida praticamente em todas as unidades e podemos relacionar inúmeros crimes ambientais, através do maus tratos e abuso ao rebanho. Por não termos contato direto com esses estabelecimentos, ignoramos os processos e damos como normal toda a sistemática. Até o momento não há questionamento do Ministério Público quanto aos métodos utilizados em todo o processo de criação e abate para o consumo de animais. A impunidade tem sido regra.

Uma forma de esclarecer a sociedade da necessidade de mudar seu estilo de vida, é mostrar tudo o que acontece em um ambiente de abatedouro. Não se faz isso atualmente porque as cenas são muito chocantes e a audiência não conseguiria suportar ficar frente a frente com a verdade. Consumindo produtos feitos de animais, os seres humanos estão financiando todos os processos deste mercado macabro que é a alimentação de cadáveres, fornecendo lucro a alguns empresários.

Há muitas crianças que naturalmente rejeitam a carne. No entanto, a insistência dos pais os faz mudar de condição, infelizmente. Foi criada uma ideia de que é necessária a ingestão de carnes para a manutenção da saúde. Essa inverdade ainda é contada inclusive em centros de saúde e infelizmente, de nutrição. Então é importante que os agentes de saúde passem a correta informação aos pais para que haja a tranquilização e aceitação aos interessados em conhecer este estilo de vida.

Não devemos nos enganar quanto a necessidade proteica humana diária numa dieta vegetariana. A quantidade de proteínas necessárias à manutenção do corpo humano pode ser totalmente encontrada em alimentos vegetais. A informação de insuficiência proteica dos vegetais é mito gerado em grande parte pela indústria de criação e corte que tem interesse em manter suas vendas e a manutenção de seus negócios.

A sensibilização quanto à beleza de uma horta, os perfumes de um pomar, o ato de colher uma hortaliça, é algo que nos agrada aos olhos e ao tato naturalmente. A comida vegetariana é bonita em suas cores, aromas, gostos e formas. Isso é algo que as pessoas precisam aprender. A quantidade de micronutrientes existentes em vegetais não são encontrados em nenhuma carne. O pretexto de que as frutas e legumes têm agrotóxicos enquanto a carne não apresenta essa característica também é errônea. A gordura animal é muito mais saturada e retêm muito do DDT, inseticidas e defensivos agrícolas. A ingestão em doses mínimas e constantes destes elementos mina a saúde e a incidência de gripes, resfriados, diarreias entre outros problemas nem sempre são associados de forma correta. E por isso não nos conscientizamos do real problema. Nem contabilizamos a conta paga aos laboratórios farmacêuticos para nos “curar”.

Um dos grandes problemas também relativos ao consumo de algo que está morto é o apodrecimento desse material. O apodrecimento da carne começa assim que o animal perde a vida. O ato do congelamento suspende temporariamente este processo. Mas logo que compramos esta mesma carne que está disposta em um açougue, estamos levando para casa um produto já em estado de apodrecimento. A ingestão dessa matéria é a ingestão também de todas as bactérias que estão envolvidas neste apodrecimento. Uma pergunta muito pertinente e que se deve pensar seriamente é: quanto tempo permanecerá em seu organismo esse material em putrefação até que seja expelido?

Tornar-se vegetariano não diminui a saúde de pessoas que se alimentam de forma correta. Também não as torna totalmente imunes, uma vez que vivemos em um ambiente naturalmente agressor de nosso sistema imunológico. É muito comum vermos vegetarianos se destacando em estudos e tarefas do dia a dia. Nota-se também o estilo de vida mais tranquilo desses indivíduos.

Ser vegetariano ou tornar-se vegetariano é a escolha pela saúde e o reconhecimento que algo está errado e que é necessário tomar uma atitude consciente. É saber que essa revolução é pessoal. Devemos perder a ilusão de que precisamos formar massas imensas para começar este revolução sem tocar individualmente cada consciência. Pequenos atos de conscientização individuais fazem imensa diferença. E nossa atitude no supermercado é onde podemos, individualmente, mudar esse jogo.

Então o segredo do vegetarianismo está no consumo consciente. O consumismo do bem. E essa nova geração precisa ter a oportunidade de fazer a diferença para o futuro não como a geração que se desligou da matéria. Mas como a geração que está ligada à matéria de uma forma mais saudável.

E há um nicho de mercado para essa população que faz ou fez a escolha pelo vegetarianismo. Algumas empresas já se deram conta disso e estão lucrando muito com isso.

O vegetarianismo proporciona o nível de dignidade que o ser humano deseja e quer merecer. Um mundo com mais paz pode ser criado, naturalmente, num ato que praticamos três vezes ou mais por dia, que é comer.


Assista o documentário:



















Agradecimentos à editora do blog Cantinho vegetariano

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Google Art Project no Brasil

Boa notícia para os brasileiros que adoram artes. O Google lançou neste mês de março seu projeto brasileiro do Google Art Project. Com ele, você poderá visitar virtualmente vários dos melhores museus do mundo. Até o momento, somente os museus Pinacoteca do Estado de São Paulo e o Museu de Arte Moderna (MAM) foram digitalizados aqui no Brasil. Mas isso é apenas o começo! Logo esperamos ter muito mais para visitar em nossos computadores. Este projeto não é novo. O Google Art Project já existe há pelo menos um ano. Na América Latina, 10 museus fornecerão 30 mil imagens em alta resolução de mais de seis mil artistas. Cada museu terá uma obra digitalizada em altíssima resolução; serão 7 bilhões de pixels esta resolução. As obras brasileiras escolhidas para este tipo especial de digitalização serão: o painel externo dos grafiteiros Os gemeos, que pertencem ao MAM, e a obra “Saudade” do artista Almeida Junior, na Pinacoteca.

Quanto o serviço foi anunciado em primeiro de fevereiro do ano passado eram apenas 17 museus de nove países. Um ano depois, a nova versão do Art Project conta com 151 museus espalhados por 40 países.

Com isso, o acervo dos principais museus do mundo estará na tela do seu computador a um click de distância!

A tecnologia empregada foi a mesma para o Google Street View. Mas para a digitalização dos museus, foi usando um robô com uma câmera que fotografa em 360°. Esta máquina tem 60 quilos e altura de 2,6 metros de altura com 15 câmeras de alta resolução. Três feixes de laser detectam a profundidade.




Máquina usada para a captura das imagens nos museus.





Assista o belo vídeo que foi produzido pelo Google para a apresentação do projeto.





Você também pode se interessar por estas postagens:


Pablo Picasso. Gênio das artes plásticas do século XX

O Fantástico mundo de Escher

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Direitos autorais no Youtube

Quem nunca fez uma apresentação de slides muito bacana ou uma edição de vídeo caseira com aquelas fotos dos amigos ou da família, colocou aquela música que está super na moda e na hora de fazer o upload para o Youtube recebe a informação que o seu conteúdo tem elementos que infringem o direito autoral? O resultado pode ser que seu trabalho não seja mostrado na web ou que o som seja suprimido.

Pois é, é o direito autoral. Talvez você não saiba, mas alguns materiais protegidos podem ser postados livremente no Youtube, mesmo que você não tenha pedido qualquer permissão ao detentor do direito autoral que você esteja usando. Já há algum tempo o Youtube criou uma ferramenta para ter essa situação solucionada de maneira rápida, fácil e sem maiores problemas para qualquer das partes envolvidas. Tanto o desenvolvedor de um novo trabalho que usa o material protegido de terceiros quanto o detentor dos direitos da obra podem sair ganhando. E a ferramenta se chama ID DE CONTEÚDO. Funciona da seguinte forma: assim que o conteúdo é postado, o Youtube fará as devidas análises e reconhecerá o, ou os, materiais constantes em sua porcentagem e funções na obra (pode ser um grupo de imagens, ou uma parte de vídeo inserido na obra, toda ou uma parte da trilha sonora, por exemplo) e com esses dados, automaticamente comparará com sua base de dados onde vários detentores de obras protegidas já determinaram o que será feito caso algum material seu seja encontrado. E na área de ID DE CONTEÚDO os detentores dos direitos têm algumas opções, neste caso:

- Liberar o material para o uso e com isso render lucro ao detentor dos direitos. O detentor dos devidos direitos, dentro das devidas proporções, será pago caso o material venha a se tornar um verdadeiro sucesso da web - como acontece com os virais que em menos de uma semana já têm milhões de exibições. Todos sabem que virais rendem um bom dinheiro às pessoas que as postam. Se não for um sucesso e tiver milhões de exibições, não haverá o que pagar. Não é assim quando uma obra não faz sucesso?

- O material pode ser simplesmente bloqueado e não será exibido;

- Ou poderá ser usado livremente, através da licença de uso da Creative Commons.



Mas o que é necessário para que isso se torne uma realidade? 

Basta que qualquer pessoa criadora de material ou detentor de material, faça o cadastro de sua obra na área específica do Youtube. Como citamos anteriormente, ID DE CONTEÚDO. Lá, este criador ou detentor de obra protegida pode escolher quais as medidas a serem tomadas caso um material igual à sua obra venha a ser postado. Muito simples, não?


Espertinhos estão por todos os lados e o Youtube sabe disso!

Como todo mundo sabe, há espertinhos por todos os lados e quando um deles se depara com uma barreira, logo tenta descobrir uma saída. Veja o que é comum acontecer:

Ao se deparar com o impedimento do uso da obra pelo sistema do Youtube, algumas pessoas invertem a imagem (no caso de vídeo ou foto) para que o sistema não a reconheça. Mas o os especialistas do Youtube previram esse caso e também reconhecem imagens com essa ou outras modificações. E acredite, tem gente que tenta de tudo! E o Youtube também teste de tudo!

Como você pode notar, proteger seu trabalho é simples e rápido. E você nem precisa ser uma grande empresa do entretenimento. É só registrar e o Youtube faz o resto! Sabe aquele vídeo superbacana que você fez na sua casa, com a sua própria música e postou na web, virou um viral e logo outro espertalhão baixou para o computador e repostou como se fosse dele? Todos os rendimentos provenientes do material clonado serão automaticamente dados a você, autor. E pronto! Sem neuras.

Ainda bem que o Youtube já tomou esse importante e inteligente iniciativa. Dessa forma teremos muitos outros conteúdos postados na web e todos poderão usufruir de seus direitos nas devidas proporções sem prejuízo a ninguém. E viva a liberdade para criar, mixar e redistribuir.

O que sabemos por hora sobre o direito autoral é que, com certeza hoje, o Youtube está fazendo isso certo!

Mas muita coisa ainda pode e precisa mudar.

Caso queira conhecer mais sobre o assunto, clique aqui.


O Vídeo abaixo descreve exatamente sobre o que o texto fala. PARABÉNS AO YOUTUBE!



Você pode se interessar também por essa postagem:

Liberdade para criar, mixar, distribuir e produzir para o mundo

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Voto nulo: parte do processo democrático

Todos os anos vemos campanhas a favor do voto. Quem já não viu algum ministro do STE (Superior Tribunal Eleitoral) vir à TV para informar ao público a importância de se votar e de não se anular o voto?

Há um erro primordial em ser contra o voto nulo: o voto nulo é uma das opções possíveis; faz parte do processo democrático. Então se não podemos dirigir o eleitor a não votar nesse ou naquele candidato, não podemos também dizer que ele não pode anular o voto. Antes disso, devemos informar corretamente a todos e dar total liberdade de escolha ao eleitor.

Antes de falar sobre qualquer tipo de voto é necessário falar sobre o que é o voto. VOTO = APROVAÇÃO. Quem vota em alguém, está aprovando esse alguém, está passando um recado. Está gerando um dado. Portanto, todos os tipos de votos são importantes e passam mensagens. Criam dados. Fica fácil entender que o VOTO NULO = REJEIÇÃO.


Vamos analisar dois casos:

Caso 1

Em uma eleição, 40% dos eleitores votam no candidato A; 35% votam no candidato B, 19% votam no candidato C; 4% votam nulo e 2% votam em branco.
Neste caso o candidato A venceu a eleição. Todos os analistas falarão das possibilidades do novo governo e não se fala mais nisso.

Caso 2

Em uma eleição, 32% dos eleitores votam no candidato A; 27% votam no candidato B, 23% votam no candidato C; 16% votam nulo e 2% votam em branco.
Neste caso o candidato A venceu a eleição. Os analistas falarão sobre sobre as possibilidades de seu governo e falarão também do grande número de votos nulos. Falarão dos motivos que levaram a essa acontecimento e essa informação será comentada ainda por muito tempo.


Como podemos notar, ao aumentarmos o número de votos nulos, o novo dado gera discussão, abre possibilidades imensas para o processo democrático.

O voto nulo está se tornando muito mais importante, porque estamos num momento muito ruim de nossa história política. Com o baixíssimo nível de políticos, com tantos casos de corrupção, impunidade e problemas sociais, fica fácil entender porque o voto nulo tem ganhado tanta força entre as pessoas mais esclarecidas.

Vamos esquecer a velha história furada de anular 51% dos votos para anular todo o processo e, blá, blá, blá. Isso é um tolice total. Não existe.

Também fico abismado ao ver que um ministro do STE venha a público falar contra uma das opções possíveis do processo democrático do nosso país. Quando nos tornarmos cidadãos conscientes, o voto nulo deixará de ser assustador. Teremos melhores candidatos. E um país muito mais justo.

Então se você tem um candidato no qual acredita e concorda, faça o seguinte: ao estar na urna, pense em sua família – sua esposa, filhos e demais parentes - e entenda que está colocando o seu futuro na mão dessa pessoa em quem está querendo votar. E vote.

Mas, se você não confia ou não concorda com qualquer dos candidatos, vote nulo. É seu direito de cidadão.

Como anular o voto na urna eletrônica: digite 00 (zero duas vezes) e aperte confirma. Dessa forma, estará anulando seu voto e dizendo que a obrigatoriedade do voto não o fará escolher o político “menos pior”.


Você pode se interessar por essas matérias:


Como identificar um político corrupto

Quer saber como votar corretamente? Clique aqui

Compartilhe

Share |

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | free samples without surveys
Zeitgeist I - The movie Zeitgeist II - Addendum Zeitgeist III - Moving Forward Creative Commons