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terça-feira, 17 de maio de 2011

Julian Assange: o rosto à frente do Wikileaks

Quando se pensa no Wikileaks duas coisas vêm à mente: vazamentos de informações bombásticas e Julian Assange.

Julian nasceu em Townsville, no nordeste da Austrália em 03 de julho de 1971. Seus pais eram donos de uma companhia de teatro itinerante.

Aos 16 anos, Assange tornou-se membro de um grupo de hackers internacionais – os International Subversives (Subversivos Internacionais), o que levou a Policia Federal Australiana a invadir sua casa, na cidade de Melbourne, em 1991, acusando-o de invadir computadores de várias organizações. Assange declarou-se culpado das 24 acusações que lhe foram atribuídas, e foi libertado por bom comportamento após o pagamento de uma multa. Trabalhou em uma universidade e em empresas, inclusive de telecomunicações, na detecção de falhas de segurança em computadores. Em 1989, nasceu seu filho Daniel Assange, fruto de um relacionamento que durou até 1991.

Estudou matemática e física na Universidade de Melbourne até 2006, ano em que participou da fundação do WikiLeaks.

Após ser conhecido mundialmente por vazar informações confidenciais de alguns governos e empresas, Julian Assange sofreu fortes retaliações e responde a uma acusação de estupro que, para a maioria das pessoas em todo o mundo, não passa de um pretexto para calar o ativista. Atualmente o líder do Wikileaks espera uma decisão de um juiz britânico sobre sua extradição à Suécia. Com os tratados internacionais firmados por aquele país, sabemos que, caso ele venha a ser extraditado, o próximo passo seria a sua transferência para os Estados Unidos onde responderia a processos por suas ações no Wikileaks.

Sobre as acusações de estupro, Assange diz que as relações foram consensuais. Sobre estar na mira da CIA (o serviço secreto americano), o ativista diz que não cometeu qualquer crime, uma vez que as informações divulgadas são apenas a verdade e o povo tem direito de saber a verdade. Atualmente ele cumpre prisão domiciliar e usa uma tornozeleira eletrônica presa um pouco acima do calcanhar. Ainda não permite imagens da tornozeleira. Diz que considera indigno que uma pessoa que luta pela verdade e justiça esteja usando um aparelho desses e que ainda tem dúvidas de como irá divulgar as imagens. “Talvez faça algo como um documentário”, diz. Sobre seu regime prisional ele explica que deve se apresentar todos os dias pela manhã à delegacia mais próxima e não pode deixar a casa onde reside no horário das 22 às 9hs da manhã.

Mas Julian Assange não é o único no wikileaks. Apoiadores trabalham na possante criptografia do site, na triagem dos documentos recebidos e na manutenção geral do conteúdo.


Apoio a Assange


Em todo o mundo o apoio a Julian Assange dá sinais de crescimento. No Brasil, o presidente Lula declarou seu apoio abertamente ao Wikileaks. Parece ser unanimidade que as pessoas apóiam o trabalho realizado pelo ativista. Embora existam muitas questões que podem levantar dúvidas, são muitos os que acreditam que é direito do cidadão comum conhecer a verdade e ter um governo correto. Transparência é para governos. A privacidade para os cidadãos.

O fundador do site foi reconhecido por seus trabalhos frente à organização. A Fundação para a Paz de Sydney o agraciou em 11/05/2011 com sua medalha de ouro. Assange recebeu o prêmio por sua "excepcional coragem na defesa dos direitos humanos".

Julian Assange também foi eleito “personagem do ano” pela revista Time e capa da revista Forbes. A medalha que recebeu do governo australiano o coloca no mesmo patamar de nomes como Nelson Mandela e o Dalai Lama.


Ataques ao Wikileaks

O Wikileaks sofreu muitos ataques de grupos interessados em impedir a divulgação de documentos. Seus parceiros de mídia sofreram pressões e seus sistemas e computadores registraram tentativas de invasão. O site chegou a ficar fora do ar por 6 horas. Hoje está baseado na Suiça com o endereço: wikileaks.ch. "A interferência em questão foi uma conseqüência do fato de o wikileaks.org ter sido alvo de múltiplos ataques de serviço negado (DDOS)", explicou o provedor em uma nota.

"É muito sofisticado e sabemos que Julian já sofreu um certo número de ataques deste tipo, sabemos que também outras coisas estranhas aconteceram na Suécia", acrescentou o advogado, que está em Londres.


Você e Julian Assange

Como você vê o trabalho realizado por Julian Assange? Deixe seu comentário.


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