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sexta-feira, 16 de março de 2012

Drogas virtuais. Elas realmente existem?

O ser humano sempre fez uso de algum tipo de substância que pode modificar seu estado mental e/ou físico. Isso acontece desde de tempos imemoriáveis. O leitor dessa matéria pode estar se perguntando nesse momento: Se são tempos imemoriáveis, como saber se isso é verdade?

Vamos aos fatos:

Imagine um ser primata que vaga pela mata ou por algum terreno à procura de comida. Ele busca, prova, tenta algo para aplacar a sua fome. Eventualmente encontra algo que o alimenta e segue em frente. Eventualmente se depara com alguma coisa que irá intoxicá-lo. Digamos que esse indivíduo encontre um cogumelo alucinógeno, ou uma fruta já em estado de decomposição que fermentou transformando parte de seus açúcares em álcool. Agora temos certeza de que as drogas fazem parte da vida de vários seres vivos desde tempo imemoriáveis.

Na busca por novidades, alguns indivíduos criam, e consequentemente outros experimentam, drogas novas.

Já há alguns anos temos visto na internet o lançamento de programas que visam modificar o estado mental das pessoas através de frequencias sonoras por um determinado tempo e em condições propicias. Esse é o caso do programa i-doser e de uns outros menos conhecidos. O i-doser diz ter uma base de dados de mais de 50 “doses” sonoras que são nomeadas de acordo com as sensações que prometem fornecer. Encontramos nomes em seus arquivos como cocaína, maconha, heroína, ou outras que sugerem o uso mais consciente como estado de alfa, gama, beta e mais.

Também é comum encontrarmos alguns vídeos no youtube que prometem modificar seu estado mental através de padrões de imagens e sons.

Mas será que isso funciona?

Não tão antiga quanto a relação dos humanos com as drogas, existe a modificação das ondas cerebrais por meios não físicos. Um exemplo prático disso são as meditações e mantras. Que, como todos sabem e já foi comprovado, funcionam perfeitamente. Mas nem todos se sentem capazes de executar a meditação ou ter seu estado mental modificado pelo mantra. Com o i-doser parece ser a mesma coisa. Não é raro encontrarmos entusiastas que dizem realmente sofrer alteração dos sentidos após fazer uso dos arquivos sonoros do programa. Como também, e muito mais comum, encontrarmos pessoas que dizem não terem experimentado qualquer efeito que não uma bela dor de cabeça ou sensação de zumbido por algum tempo mesmo após terem terminado o uso de algum arquivo do i-doser.

Portanto notamos que, como tudo o que existe no mundo, uma parte da população está susceptível a ser atingido pela sugestão ou pelos efeitos de qualquer “produto” à disposição.

Aos que dizem tratar-se apenas de efeito placebo, vale a pena perguntar: qual o nome dado ao placebo que te cura?

Com base nessas percepções simples, acredito que posso afirmar: Sim! As drogas virtuais existem.

Você conhece o i-doser ou já fez algum uso de programas que dizem proporcionar alguma alteração de percepção sensorial?


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quarta-feira, 14 de março de 2012

No futuro a senha será você – sua privacidade estará nas mãos de quem analisa os dados

Redes sociais, e-mail, programas instantâneos de mensagens, cartões de crédito, sua conta bancária e muito mais. A cada dia a senha pessoal e intransferível é mais e mais necessária. Especialistas em segurança da informação alertam que o ideal é criar senhas fortes com letras e números, e diferentes, para cada aplicação que se quer acessar. Isso porque uma senha muito óbvia ou fraca pode ser facilmente descoberta por pessoas mal intencionadas. E informação – mais que nunca - significa poder.

Com tantas senhas, como fazer para lembrar de todas?
Crie senhas com relação entre o que está sendo usado e algo que você não esqueceria. Tal como aqueles exercícios de memorização de cartas onde a pessoa que memoriza relaciona a carta a algo pré determinado – como os cômodos de uma casa com seus objetos dentro, por exemplo. Um exemplo prático de construção de senha forte no e-mail: senha de e-mail do gmail. Gmail é do Google, então se o usuário usar um apelido de infância, com letras maiúsculas e minúsculas + a palavra Google – também com letras maiúsculas e minúsculas -, terá uma senha forte com grandes chances de ser lembrada facilmente. A inserção de números em qualquer parte aumenta muito a força da senha. E pode ser feita em muitas outras aplicações.

Mas ter uma senha forte é apenas o primeiro passo. Manter esta senha segura é um outro trabalho árduo! Isso porque o acesso à informações em vários terminais torna a segurança da informação uma tarefa muito sensível. Está cada vez mais comum conhecermos histórias de pessoas que tiveram seus dados acessados, ou até roubados, por terceiros. O leitor dessa matéria já pode ter passado por isso.


Mas o que o futuro nos reserva para este verdadeiro caos instalado?

Imagine uma pessoa que está fora de seu país de origem e chega em frente a um monitor de vídeo qualquer durante sua viagem de negócios ou turismo. Imediatamente o usuário é reconhecido pelo aparelho e um “wizard”, previamente personalizado por ele, o saúda em sua língua natal e pergunta se ele quer acessar suas mensagens, ou seus arquivos prediletos. De quebra ainda faz as ultimas recomendações de conteúdo que pode ser de seu interesse e lista as notícias relevantes. O usuário diz quais os seus interesses imediatos e acessa suas informações.


Isso pode não estar tão distante como se pensa. Pesquisadores estão neste momento criando, incrementando e melhorando os métodos de reconhecimento de usuários em vários setores de informações. Tudo indica que o usuário será reconhecido por vários fatores específicos num cruzamento de informações que garantiriam com absoluta certeza, e potencial de erro nulo, a identidade de cada um. Um exemplo seria o reconhecimento de gestos involuntários do corpo – como forma de andar e se portar – e o movimento involuntário dos olhos do usuário. Mas não para por aí: até mesmo a química exalada pelo corpo de cada pessoa pode ser analisada, e o timbre de sua voz. Dessa forma, mesmo que alguém tente se passar por você, falhará ao se comportar – de modo voluntário – como você. Ao fazer isso, este farsante que pode estar usando máscaras modernas e extremamente realistas do seu rosto, estará agindo de forma involuntária e terá seus dados lidos e sua química corporal analisada. Mesmo que ele simule sua voz, o cruzamento dessas informações fará com que o programa o reconheça como sendo ele mesmo e não você. Seus dados estarão seguros. E os dele também!


Mas, quais os efeitos de ter tudo sobre o controle dos computadores?


Hoje, ao entrar na internet, seus dados são lidos por programas dos sites de praticamente todos os serviços. Com poucos cliques já é possível saber o gênero do usuário, sua idade aproximada, seus interesses prováveis e seus próximos cliques. Até mesmo a forma de errar ao entrar num determinado serviço de internet pode ser a prova de que o usuário é o legítimo dono da conta do serviço! Você é o alvo e a cada dia será mais e mais atingido pelos objetivos e investidas do mercado.

Com o incremento dos sistemas computacionais e o barateamento dos equipamentos, qualquer câmera terá resolução altíssima e capacidade de análise de dados de múltiplos usuários instantaneamente.

Isso nos leva à preocupação com a privacidade do indivíduo. Como saber quem está analisando os dados fornecidos?

Está mais do que provado que o cidadão comum segue padrões comuns: como transitar por lugares com frequências relativas ao que pretende fazer, em horários distintos. Se eu sei que o morador da rua A, se dirige à rua B todos os dias por volta das 7:30hs da manhã para comprar seu café da manhã, posso prever onde ele estará em poucos minutos, neste horário, assim que ele fechar a porta de casa. E o número de acerto aumenta de acordo com o número de dados analisados. O dia, a hora, a roupa usada, a pressa ao caminhar. Tudo são dados analisáveis.

Os desdobramentos sobre essas informações são praticamente infinitos e a comercialização desses dados será cada vez mais instantânea. Ao girar a chave na porta, programas próprios poderão colocar à venda num leilão instantâneo os seus próximos passos. Todos os possíveis mercados à sua volta colocarão à sua disposição seus interesses. Não se esqueça que os governos também terão acesso praticamente irrestrito a essas informações. E todas as implicações que isso pode ter sobre sua vida.

Andy Warhol disse que no futuro todos teriam 15 minutos de fama. O futuro praticamente chegou e logo todos irão querer 15 minutos de privacidade. É um caminho sem volta. Sua privacidade estará nas mãos de quem tem os dados ou de quem tem maior capacidade de analisar os dados. E a senha será você.


Informação atualizada em 04/07/2012:

Se você ainda duvida que será a senha para tudo o que quiser acesso, leia essa matéria e assista o vídeo:


Tecnologia consegue transferir dados através do corpo humano




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sábado, 10 de março de 2012

Computador quântico - cada dia mais próximo

Fique atento: no momento em que os meios de comunicação transmitirem a notícia de que o primeiro computador 100% quântico e totalmente operacional estiver em funcionamento, o mundo mudará radicalmente. Talvez você já tenha ouvido – ou visto – sobre um computador quântico que começou a entrar em funcionamento em fevereiro de 2007. Na verdade ainda não se tratava de um computador exclusivamente quântico. E por isso as coisas “ainda” parecem correr da mesma forma que em 2007...

O fato é que a forma de funcionamento de um computador quântico é tão eficiente que o que hoje levaria 10, 20 anos, para ser processado com computadores normais, com um computador quântico, levaria poucos meses. E logo que os primeiros resultados fossem conseguidos, o que levaria meses com o computador quântico, logo levaria dias e em seguida horas, e segundos e assim por diante.
Parece haver no ar uma eminência de que logo teremos essa máquina em funcionamento. Desta forma me peguei analisando os efeitos que isso poderia ter sobre nossa vida. São vários e seriam maravilhosos! Uma verdadeira explosão – daquelas bem ao estilo bomba atômica – com descobertas e mais descobertas científicas mais e mais rápidas a cada dia, e a cada vez, mais rápidas.

Uma das primeiras modificações que acredito que experimentaremos será a internet de qualidade infinitamente superior a que temos atualmente. Isso porque a internet passará a usar as partículas entrelaçadas ou partículas assombradas – como descreveu Albert Einstein. Duas partículas entrelaçadas permanecem em estado sempre semelhante instantaneamente, independente da distância que as separa, mesmo que uma esteja aqui e a outra do outro lado do universo. Neste caso, se um pulso sinalizando o estado binário 1 ou ON, atuasse na primeira molécula a segunda também mudaria seu estado para 1 ou ON. A velocidade de conexão seria imediata. Por exemplo: hoje quando uma nave está na órbita do planeta Marte e manda um sinal para a terra, são necessários 40 minutos até que recebamos o sinal e outros 40 minutos até que a nave receba a resposta. Com o entrelaçamento, este contato será instantâneo.

Acredito que a maior das mudanças imediatas no ser humano, será a internet neural. Isso significa que a internet acontecerá no cérebro do usuário e haverá a simulação da realidade exatamente como a experimentamos em nossos dias. O controle do usuário será total na sua configuração. Dessa forma, você poderá criar o seu universo – ou universos - e ser o verdadeiro deus desta “realidade”. Acredito que, num primeiro instante, governos fariam a regulamentação do tempo que pessoas comuns poderiam ficar conectadas. Isso porque será viciante e em alguns casos perigoso ao usuário, que em algumas situações, não reconhecerá a diferença entre o virtual e a realidade. Como realidade é um conceito “do que é reconhecido pelo cérebro”, imediatamente, o virtual seria também a realidade.

A transformação física do ser humano seria inevitável. A morte seria uma escolha. Até mesmo ter um corpo seria uma escolha. Isso porque os avanços possibilitarão que o corpo físico seja excluído e apenas o cérebro - como ultima instância do ser humano físico - seja “o ser humano”.

O cérebro seria inteiramente turbinado e, em seu limite, expandido a extensões computacionais que o tornarão infinitamente expansível. Deixaremos de ser um, para sermos todos um, caso queiramos. Sem um corpo físico, nossa única necessidade será de alimentos essenciais básicos para a manutenção do cérebro. E, no caso do desligamento do cérebro, seus conhecimentos podem continuar na esfera computacional evoluindo como se vivo estivesse.

Você pode achar que estou um tanto “delirante” nesta descrição. Mas veja: observando a história da humanidade neste planeta, sempre que uma nova forma de comunicação, processamento e arquivamento de informações é apresentada, há saltos incríveis de conhecimento e avanços tecnológicos. Em 1900 não conseguíamos sequer voar. No ano 2000 uma sonda fabricada pelo ser humano se aproximava de plutão. Os avanços hoje, mesmo sem o computador quântico, já são rápidos e cada dia mais e mais rápidos. O que antes levava 10 anos para ser solucionado, hoje leva uns 3 ou menos! E daqui a 3 será ainda mais rápido.

Mas, ao mesmo tempo me veio um preocupação: no atual momento humano de inter-relacionamentos gerais – necessidades físicas, comércio, noção de vizinhança, apego a coisas materiais... - temos um sério problema. O ser humano “ainda” não está pronto para a realidade de usar esta tecnologia. Não está pronto tanto no que diz respeito à sua forma física humana como também como em sua forma de pensar. Isso porque o corpo físico tem necessidades inerentes a ele e o pensamento está muito adiantado com relação a isso. Dessa forma mostramos capacidades imensas de propor considerações filosóficas realmente espetaculares, mas ainda não temos condições de alcançar a grande maioria delas. E notamos isso claramente quando vemos um mundo violento, sujo, e cheio de problemas primários – como a fome mundial, por exemplo – e doenças básicas que ainda assolam a humanidade.

Hoje, quando uma empresa se presta a desenvolver um projeto e executá-lo, o faz visando o lucro financeiro. Portanto há um tempo para investir em desenvolvimento, produção, vendas. Com um computador quântico, chegaremos ao ponto que quando pensarmos em algo, em horas teremos o resultado para a produção, e logo que começarmos a produção, teremos o aprimoramento monstruoso do que foi proposto anteriormente, fazendo com que o produto “novo” já tenha se tornado, há muito, obsoleto. Assim que vier a público que o material que está sendo posto à sua disposição é obsoleto, ele terá um alto nível de rejeição. Neste caso prático, notamos a disparidade entre físico e mental. Nós, seres humanos, ainda temos medo de não conseguir uma “boa caça na próxima temporada”, tal como faziam nossos ancestrais da idade da pedra. Por isso somos acumulativos, egoístas e medrosos. Esta mentalidade está encravada na grande maioria dos humanos. E assim será enquanto houver o fator lucro financeiro envolvido, regendo nossas vidas. Esta proposta parece soar como uma sinuca de bico. Mas mesmo as sinucas de bico podem ser desfeitas.

Visualizando um cenário como este, a única solução que consigo ver como possível saída, é a transformação do pensamento de inter-relacionamentos humanos. Ao mudar a forma como nos relacionamos com pessoas e coisas, podemos encontrar a solução para o “problema” de termos um computador quântico eficiente e totalmente operacional. Para entender sobre essa mudança é imprescindível se falar do software livre. O software livre é uma iniciativa de desenvolvimento conjunto e contínua, sem fins lucrativos, que possibilita o melhor do produto em tempo recorde. Como já postei anteriormente neste blog, o software livre tem nos mostrado de várias formas como podemos mudar o mundo, e portanto, nossa realidade pessoal e política.


Todo este pensamento sobre o computador quântico, ser humano e desenvolvimento nos leva inegavelmente à questão singular que encontramos no corpo humano: em todos os seres com cérebro deste planeta, até hoje, nenhum outro ser foi capaz de mostrar ou experimentar um desenvolvimento tão rápido e tão explosivo em seu cérebro quanto os humanos. Não há paralelo entre todas as espécies existentes que justifique ou explique de uma forma natural na escala evolucionária, o crescimento e desenvolvimento cerebral humano. É como se, no decorrer da história do desenvolvimento da humanidade, dormíssemos em uma caverna e acordássemos no dia seguinte prontos para construir monumentos e implantar tecnologias incríveis. Por isso o termo “elo perdido” é um assunto recorrente. E também por isso que as teorias sobre sermos o resultado de um experimento de melhoramento de DNA por seres alienígenas mais avançados vir sempre à tona.

Como podemos notar, chegamos a um momento crítico na história da humanidade com a chegada do computador quântico: a disparidade entre o ser animal e sua capacidade cerebral avançada em um mesmo corpo vai cobrar seu preço.

Por isso precisamos fazer logo a transformação através do conhecimento para a grande parte da população mundial. Precisamos eliminar os absurdos da terra: a fome, as guerras, os sexismos, os conceitos de religiões, as discriminações e transformar os governos. O momento é agora. E sinto que ainda estamos adormecidos sobre isso. A tecnologia está, em comparação com a maioria dos seres humanos comuns, infinitamente adiantada.

O primeiro passo parece ser a introdução do pensamento de desenvolvimento conjunto e não-comercial, assim iniciar o processo e podemos ter o melhor de todos os aspectos apresentados pela evolução explosiva que um computador quântico pode nos proporcionar. Podemos salvar o planeta, nossa cultura, e literalmente, nossa pele. E aí sim, o mundo mudará radicalmente.


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