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sexta-feira, 22 de junho de 2012

Carne feita em laboratório. Será que você ainda vai comer uma?


Em todo o mundo vem crescendo o número de pessoas que se organizam clamando por políticas mais saudáveis para o meio ambiente. São ativistas em várias áreas que se mobilizam para pedir a diminuição da poluição, o fim da comercialização de madeira ilegal, o fim do uso de peles na indústria de vestuário, o uso consciente dos recursos hídricos e por aí vai.

Nesta corrente, encontram-se também os que clamam pelo fim do consumo de carne visando o fim do sofrimento dos animais e também um estilo de vida mais saudável. É claro que a idéia sobre isso não acaba nesta questão. Realmente, os cálculos levantados dando conta dos recursos naturais para a produção de um hamburguer são impressionantes. Nosso planeta não pode suportar a produção de alimentos baseados em métodos tão arcaicos como os vistos a milênios. Torna-se necessária a obtenção de novas técnicas menos destrutivas e mais eficientes. Foi-se o tempo em que a terra podia ser usada de forma indiscriminada para suprir a demanda mundial por toda a espécia de mercadorias consumíveis.

Nessa linha são criadas tecnologias que visam o aprimoramento de técnicas que, às vezes, podem causar espanto e soar como ficção científica. Mas pode ser que esse seja o caminho.

Desde 2004, um grupo se reuniu com uma idéia tão inovadora e ao mesmo tempo, tão assustadora nos faz, em um primeiro momento, ficar de cabelos em pé. Carnes produzidas em laboratório. O grupo se chama New Harvest.

Estão em andamento pesquisas que mostram que é possível a produção de carnes feitas a partir de uma única célula do animal. O conceito é o seguinte: retira-se a celula do animal em questão (que pode ser um porco ou qualquer outro) faz-se a purificação do material em laboratório para que esse exemplar fique livre de doenças e outras substâncias que possam causar mal ao corpo humano. A partir daí, essa única célula é reproduzida “in vitro” inúmeras vezes usando-se uma espécie de esponja própria, onde a cultura celular se desenvolverá em substancias nutrientes. A princípio, como a textura da nova carne não seria idêntica à natural, a nova carne seria usada na fabricação de produtos como nuggets, salsichas ou amburgueres.

No site do grupo, é dito que a produção da carne em condições controladas pode ser mais segura, mais nutritiva e com menor índice de poluição, além de ser mais humanitária que na produção convencional.

No site do The New York Times você também encontra uma matéria falando sobre o assunto. Clique aqui para ler a matéria (em inglês).


Pode-se, virtualmente, alimentar toda a população da terra, por inúmeras vezes, sem que nenhum animal seja sacrificado e sem os incômodos das doenças ou necessidade de aplicação de hormônios ou remédios nocivos ao nosso organismo. O resultado seria um “produto” 100% garantido como seguro e saudável ao corpo humano. Não vou entrar no contexto dos males da carne na digestão humana e outras questões éticas, religiosas e políticas, mas apenas fornecer a idéia básica por trás dessa iniciativa. É claro que existem outras questões envolvidas no consumo desse tipo de proteína. Mas, num primeiro momento, nota-se que o controle sobre o processo e as observações sobre a produção desse tipo de alimento pode ser considerado a forma mais coerente e talvez menos nociva ao meio ambiente. No papel, tudo fica muito prático, simples e coerente.

O maior grupo ativista dos direitos animais no mundo (PETA), apóia a iniciativa. E já lançou um desafio mundial; oferece um milhão de dólares a quem conseguir desenvolver carne em laboratório a preços acessíveis (em inglês).. O PETA considera que essa é uma forma das pessoas que consomem carne de origem animal tenham o que querem sem que haja sofrimentos desses animais ou crueldades. Muitos são os vegetarianos que também aceitam essa abordagem.

Mas você já se imaginou comendo uma carne que foi produzida “in vitro”? Estranho, não? Eu confesso que fiquei um tanto apreensivo quando ouvi falar dessa idéia. E ainda estou. Mas, talvez nem tenhamos escolha. Nosso planeta não comporta por muito mais tempo áreas imensas para a criação animal com a finalidade do abate. Nosso organismo está sendo bombardeado por doenças, hormônios, remédios e outros produtos que adveem da proteína animal. Há a questão do sofrimento animal, entre outras. O que me parece importante nesse momento é conhecer todos os detalhes dessa idéia polêmica para sabermos os reais benefícios e perigos envolvidos.

Com o tempo, saberemos se essa idéia vinga e se, num futuro não tão distante, estaremos consumindo carne fabricada em laboratório.

Novo golpe via Google?

Alguém muito esperto, entra no seu blog (fizeram isso aqui no Fronteiras da Mente) vê uma postagem e te denuncia ao DMCA. 

"A DMCA é uma lei de direitos autorais dos Estados Unidos que fornece diretrizes sobre a responsabilidade dos serviços na Internet em casos de suposta violação de direitos autorais." (explicação do GOOGLE)

Depois disso o Google coloca a sua postagem que estava "no ar" em estado "rascunho". Até aí tudo bem e você recebe uma comunicação oficial do Google explicando de forma polida a situação. Mais no final do texto "polido" vem o seguinte: "Se soubermos que você publicou novamente a postagem sem remover o conteúdo/link em questão, iremos excluir sua postagem e considerar isso como uma violação de sua conta. Violações recorrentes de nossos Termos de Serviço podem resultar em ações corretivas contra sua conta do Blogger, incluindo a exclusão de seu blog e/ou o encerramento de sua conta."

Logicamente, eu, que não plagiei o texto, mas confesso que usei uma imagem que apanhei na net, fiz a retirada da imagem e segui o que o Google me orientou para saber sobre o que eu havia sido notificado. Não havia dados. Tudo bem. Eu, muito polidamente, entrei em contato com o Google e expliquei o meu lado e tal. Mais no final do meu texto, mandei a minha porrada também, dizendo que esperava que eles me comprovassem onde eu errei e blá, blá, blá. blá, blá, blá. 

Hoje me mandaram um PDF mostrando onde foi. Havia dois links para eu verificar. Acontece, caros amigos, que os links não levam às imagens que "alegavam" comprovar meu "erro". Um deles deu como "página não encontrada" e outro leva a uma página de links pagos. Onde você clica e o cidadão do outro lado ganha. (espero que tenha sido só isso e eu não tenha sido invadido ou tenha meus dados roubados).

Pois bem, me parece um golpe e o todo poderoso Google pode ter me colocado nessa enrascada. Fiquem de olho!



quinta-feira, 14 de junho de 2012

Clonagem humana



Em julho de 1996 foi clonado o primeiro mamífero que o mundo tomou conhecimento. A técnica aplicada na clonagem foi conhecida como “transferência somática de núcleo”. Dolly foi sacrificada em 2003, pouco tempo depois de ser verificada artrite degenerativa. Este era um sinal de envelhecimento precoce.

Nos primeiros anos após façanha da clonagem de Dolly, outros animais foram estudo desta técnica que mostrava ainda não estar pronta para seu uso em massa. Lembro de ter assistido reportagens na TV falando sobre os desafios de se clonar um ser complexo e as fotos das aberrações que foram o resultado de experiências mal sucedidas. Foram muitos os erros que se seguiram quando tentaram clonar cavalos, bois e outros animais. Mas agora estamos em 2012 e a clonagem tornou-se ação corriqueira em fazendas espalhadas por todo o mundo. São vários os casos de gados “campeões” que são clones e não é raro vermos até mesmo os clones dos clones. Realmente a técnica foi amplamente melhorada.

Mas, até onde podemos acreditar que o ser humano pode clonar outro ser vivo complexo? Será o ser humano um mamífero tão complexo que ainda não seria possível a sua clonagem?

Outras perguntas: quantos anos você, caro leitor, acredita que “teria” um ser humano clonado tão logo todos os problemas relacionados à clonagem de animais complexos tenham sido sanados?

Você acredita que isso ainda não tenha acontecido? Acredita que nenhum cientista “ainda” não tenha feito um clone de outra pessoa ou de si mesmo?

Se a clonagem humana já tivesse acontecido, ou alguém acreditasse nessa possibilidade, penso que a primeira coisa que viria à cabeça de alguém ao pensar sobre isso seria a imagem de um laboratório super secreto em alguma ilha afastada onde um ar de sofisticação e avanço científico estivesse por toda a parte, não é mesmo? Na verdade, eu acredito que muitos cientistas que pudessem fazer isso, o teriam feito bem debaixo de nossos narizes. Nada seria tão perfeito quanto fazer o oposto do que se espera para se encobrir o que podemos imaginar como loucura científica. Visto desse forma, e pela praticidade que a clonagem de animais complexos tem mostrado, acredito até mesmo que eu ou você já tenha passado por alguma criança clonada que em nada pareceria ser um clone. Isso porque estamos acostumados a ver pessoas imensamente parecidas com seus pais ou mães. Levando-se em consideração a técnica aplicada à Dolly e o tempo decorrido desde que a clonagem foi aperfeiçoada, um cientista de 60 anos poderia ter um clone de 5 a 7 anos de idade, no mínimo.

Pela distancia da idade entre o “pai” (doador) e o “filho” (clone), pouquíssimas pessoas poderiam supor estar diante de um clone. Se a capacidade de discrição dos personagens deste enredo for boa, saberemos somente daqui há muito tempo. Mas acredito que saberemos. Porque os tempos mudam. E a ciência é uma arte e a arte não pode ficar sem público.

Leia esta matéria e pense por si mesmo:  Menina sul-africana recebe clone da própria pele em transplante






Você pode se interessar por essas matérias:

O que é a raça humana?

A liberdade começa com o conhecimento.

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