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domingo, 8 de julho de 2012

Eleições 2012 - O pior está por vir?



Acho interessante os movimentos políticos em prol de fazer a campanha para este ou aquele candidato. No entanto, noto que, na minha opinião, o foco está errado. E dessa forma, nossa capacidade de acertar na hora do voto está prejudicada. Temos uma grande chance de estar fazendo a coisa errada. 

Tendo em vista o cenário político brasileiro e a forma que são escolhidos os candidatos, percebemos que a presença do partido é fundamental. Sem ele, não há candidatos. Portanto, o mandato pertence ao partido (resolução reconhecida pelo TSE). 

Neste caso, analisar o candidato A ou o candidato B é importante, mas não o X da questão. Por que quem manda ou desmanda é o partido. O político "segue" a determinação do grupo. Ou, caso não siga, responde pelas consequências. 


Então chegamos ao foco principal da questão: OS PARTIDOS.


Analise os partidos. Veja as medidas desses na escolha de seus candidatos.

- Ele aceita os chamados "ficha suja"? ISSO É UM PÉSSIMO SINAL!

- Ele usa os "chamadores de voto"? (Como Tiririca e etc...) ISSO É UM PÉSSIMO SINAL!

- Ele é complacente com corruptos? ISSO É UM PÉSSIMO SINAL!

- Ele aceita que seus eleitos façam leis que são contrárias ao interesses dos cidadãos? ISSO É UM PÉSSIMO SINAL!

- Ele aceita coligações "surreais" para obter ou manter o poder? ISSO É UM PÉSSIMO SINAL!


Quais os possíveis resultados da união de pessoas boas em partidos ruins?

- O partido pode se tornar um lugar melhor; 
   - Pouco provável. Não temos visto isso ultimamente e nunca vimos antes. Neste caso, é mais fácil que o bom se mantenha na retidão e saia por não aturar as situações, ou seja expulso por seus "companheiros" de partido que os "convidam" a sair.


- O candidato se rende e entra na jogada; 
   - É o resultado mais comum. Temos inúmeros casos de pessoas que diziam ou pareciam ser boas e hoje fazem pactos até com o diabo para ter ou manter o poder.

Então chegamos ao ponto que percebemos que sim, pessoas boas podem mudar os partidos. Mas isso "nunca antes na história de deste país", foi visto. Ou temos a infelicidade de ver, mais uma vez, a corrupção vencendo. Então nos resta acabar com o mal pela raiz. Não votando em pessoas de partidos ruins. Muito menos em partidos ruins. Mas isso nem seria necessário citar. Ou, pelo menos, não deveria ser. Triste este nosso país.

Então note que existem outras questões simples que quando analisadas de forma objetiva, nos dão o norte com relação ao que temos com candidatos e o que nos espera pela frente, caso a população não perceba ou saiba discernir o quadro político. Neste caso, quero dizer que estou seriamente preocupado! E você?




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Macacos que enviam naves a outros planetas


O que move o mundo.

Liberdade para criar, mixar, distribuir e produzir para o mundo

Aliberdade começa com o conhecimento

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Carne feita em laboratório. Será que você ainda vai comer uma?


Em todo o mundo vem crescendo o número de pessoas que se organizam clamando por políticas mais saudáveis para o meio ambiente. São ativistas em várias áreas que se mobilizam para pedir a diminuição da poluição, o fim da comercialização de madeira ilegal, o fim do uso de peles na indústria de vestuário, o uso consciente dos recursos hídricos e por aí vai.

Nesta corrente, encontram-se também os que clamam pelo fim do consumo de carne visando o fim do sofrimento dos animais e também um estilo de vida mais saudável. É claro que a idéia sobre isso não acaba nesta questão. Realmente, os cálculos levantados dando conta dos recursos naturais para a produção de um hamburguer são impressionantes. Nosso planeta não pode suportar a produção de alimentos baseados em métodos tão arcaicos como os vistos a milênios. Torna-se necessária a obtenção de novas técnicas menos destrutivas e mais eficientes. Foi-se o tempo em que a terra podia ser usada de forma indiscriminada para suprir a demanda mundial por toda a espécia de mercadorias consumíveis.

Nessa linha são criadas tecnologias que visam o aprimoramento de técnicas que, às vezes, podem causar espanto e soar como ficção científica. Mas pode ser que esse seja o caminho.

Desde 2004, um grupo se reuniu com uma idéia tão inovadora e ao mesmo tempo, tão assustadora nos faz, em um primeiro momento, ficar de cabelos em pé. Carnes produzidas em laboratório. O grupo se chama New Harvest.

Estão em andamento pesquisas que mostram que é possível a produção de carnes feitas a partir de uma única célula do animal. O conceito é o seguinte: retira-se a celula do animal em questão (que pode ser um porco ou qualquer outro) faz-se a purificação do material em laboratório para que esse exemplar fique livre de doenças e outras substâncias que possam causar mal ao corpo humano. A partir daí, essa única célula é reproduzida “in vitro” inúmeras vezes usando-se uma espécie de esponja própria, onde a cultura celular se desenvolverá em substancias nutrientes. A princípio, como a textura da nova carne não seria idêntica à natural, a nova carne seria usada na fabricação de produtos como nuggets, salsichas ou amburgueres.

No site do grupo, é dito que a produção da carne em condições controladas pode ser mais segura, mais nutritiva e com menor índice de poluição, além de ser mais humanitária que na produção convencional.

No site do The New York Times você também encontra uma matéria falando sobre o assunto. Clique aqui para ler a matéria (em inglês).


Pode-se, virtualmente, alimentar toda a população da terra, por inúmeras vezes, sem que nenhum animal seja sacrificado e sem os incômodos das doenças ou necessidade de aplicação de hormônios ou remédios nocivos ao nosso organismo. O resultado seria um “produto” 100% garantido como seguro e saudável ao corpo humano. Não vou entrar no contexto dos males da carne na digestão humana e outras questões éticas, religiosas e políticas, mas apenas fornecer a idéia básica por trás dessa iniciativa. É claro que existem outras questões envolvidas no consumo desse tipo de proteína. Mas, num primeiro momento, nota-se que o controle sobre o processo e as observações sobre a produção desse tipo de alimento pode ser considerado a forma mais coerente e talvez menos nociva ao meio ambiente. No papel, tudo fica muito prático, simples e coerente.

O maior grupo ativista dos direitos animais no mundo (PETA), apóia a iniciativa. E já lançou um desafio mundial; oferece um milhão de dólares a quem conseguir desenvolver carne em laboratório a preços acessíveis (em inglês).. O PETA considera que essa é uma forma das pessoas que consomem carne de origem animal tenham o que querem sem que haja sofrimentos desses animais ou crueldades. Muitos são os vegetarianos que também aceitam essa abordagem.

Mas você já se imaginou comendo uma carne que foi produzida “in vitro”? Estranho, não? Eu confesso que fiquei um tanto apreensivo quando ouvi falar dessa idéia. E ainda estou. Mas, talvez nem tenhamos escolha. Nosso planeta não comporta por muito mais tempo áreas imensas para a criação animal com a finalidade do abate. Nosso organismo está sendo bombardeado por doenças, hormônios, remédios e outros produtos que adveem da proteína animal. Há a questão do sofrimento animal, entre outras. O que me parece importante nesse momento é conhecer todos os detalhes dessa idéia polêmica para sabermos os reais benefícios e perigos envolvidos.

Com o tempo, saberemos se essa idéia vinga e se, num futuro não tão distante, estaremos consumindo carne fabricada em laboratório.

Novo golpe via Google?

Alguém muito esperto, entra no seu blog (fizeram isso aqui no Fronteiras da Mente) vê uma postagem e te denuncia ao DMCA. 

"A DMCA é uma lei de direitos autorais dos Estados Unidos que fornece diretrizes sobre a responsabilidade dos serviços na Internet em casos de suposta violação de direitos autorais." (explicação do GOOGLE)

Depois disso o Google coloca a sua postagem que estava "no ar" em estado "rascunho". Até aí tudo bem e você recebe uma comunicação oficial do Google explicando de forma polida a situação. Mais no final do texto "polido" vem o seguinte: "Se soubermos que você publicou novamente a postagem sem remover o conteúdo/link em questão, iremos excluir sua postagem e considerar isso como uma violação de sua conta. Violações recorrentes de nossos Termos de Serviço podem resultar em ações corretivas contra sua conta do Blogger, incluindo a exclusão de seu blog e/ou o encerramento de sua conta."

Logicamente, eu, que não plagiei o texto, mas confesso que usei uma imagem que apanhei na net, fiz a retirada da imagem e segui o que o Google me orientou para saber sobre o que eu havia sido notificado. Não havia dados. Tudo bem. Eu, muito polidamente, entrei em contato com o Google e expliquei o meu lado e tal. Mais no final do meu texto, mandei a minha porrada também, dizendo que esperava que eles me comprovassem onde eu errei e blá, blá, blá. blá, blá, blá. 

Hoje me mandaram um PDF mostrando onde foi. Havia dois links para eu verificar. Acontece, caros amigos, que os links não levam às imagens que "alegavam" comprovar meu "erro". Um deles deu como "página não encontrada" e outro leva a uma página de links pagos. Onde você clica e o cidadão do outro lado ganha. (espero que tenha sido só isso e eu não tenha sido invadido ou tenha meus dados roubados).

Pois bem, me parece um golpe e o todo poderoso Google pode ter me colocado nessa enrascada. Fiquem de olho!



quinta-feira, 14 de junho de 2012

Clonagem humana



Em julho de 1996 foi clonado o primeiro mamífero que o mundo tomou conhecimento. A técnica aplicada na clonagem foi conhecida como “transferência somática de núcleo”. Dolly foi sacrificada em 2003, pouco tempo depois de ser verificada artrite degenerativa. Este era um sinal de envelhecimento precoce.

Nos primeiros anos após façanha da clonagem de Dolly, outros animais foram estudo desta técnica que mostrava ainda não estar pronta para seu uso em massa. Lembro de ter assistido reportagens na TV falando sobre os desafios de se clonar um ser complexo e as fotos das aberrações que foram o resultado de experiências mal sucedidas. Foram muitos os erros que se seguiram quando tentaram clonar cavalos, bois e outros animais. Mas agora estamos em 2012 e a clonagem tornou-se ação corriqueira em fazendas espalhadas por todo o mundo. São vários os casos de gados “campeões” que são clones e não é raro vermos até mesmo os clones dos clones. Realmente a técnica foi amplamente melhorada.

Mas, até onde podemos acreditar que o ser humano pode clonar outro ser vivo complexo? Será o ser humano um mamífero tão complexo que ainda não seria possível a sua clonagem?

Outras perguntas: quantos anos você, caro leitor, acredita que “teria” um ser humano clonado tão logo todos os problemas relacionados à clonagem de animais complexos tenham sido sanados?

Você acredita que isso ainda não tenha acontecido? Acredita que nenhum cientista “ainda” não tenha feito um clone de outra pessoa ou de si mesmo?

Se a clonagem humana já tivesse acontecido, ou alguém acreditasse nessa possibilidade, penso que a primeira coisa que viria à cabeça de alguém ao pensar sobre isso seria a imagem de um laboratório super secreto em alguma ilha afastada onde um ar de sofisticação e avanço científico estivesse por toda a parte, não é mesmo? Na verdade, eu acredito que muitos cientistas que pudessem fazer isso, o teriam feito bem debaixo de nossos narizes. Nada seria tão perfeito quanto fazer o oposto do que se espera para se encobrir o que podemos imaginar como loucura científica. Visto desse forma, e pela praticidade que a clonagem de animais complexos tem mostrado, acredito até mesmo que eu ou você já tenha passado por alguma criança clonada que em nada pareceria ser um clone. Isso porque estamos acostumados a ver pessoas imensamente parecidas com seus pais ou mães. Levando-se em consideração a técnica aplicada à Dolly e o tempo decorrido desde que a clonagem foi aperfeiçoada, um cientista de 60 anos poderia ter um clone de 5 a 7 anos de idade, no mínimo.

Pela distancia da idade entre o “pai” (doador) e o “filho” (clone), pouquíssimas pessoas poderiam supor estar diante de um clone. Se a capacidade de discrição dos personagens deste enredo for boa, saberemos somente daqui há muito tempo. Mas acredito que saberemos. Porque os tempos mudam. E a ciência é uma arte e a arte não pode ficar sem público.

Leia esta matéria e pense por si mesmo:  Menina sul-africana recebe clone da própria pele em transplante






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domingo, 22 de abril de 2012

A máquina de criar tudo

Com o avanço da tecnologia moderna e a obtenção do computador quântico logo a humanidade dominará a tecnologia de geração de energia através do plasma. Mas o plasma, apesar de ser um enorme desenvolvimento, não será nada perto da tecnologia de geração de energia através da antimatéria.

A antimatéria realmente solucionará definitivamente a problemática de energia em nosso planeta e em qualquer lugar do universo em que estivermos. Com ela poderemos fabricar, transportar, armazenar, comunicar e até mesmo criar tudo o que quisermos.


Mas como funciona a antimatéria?

A antimatéria, como o próprio nome sugere, é o oposto da matéria. Tudo é constituído de átomos que contém elétrons. Os átomos são constituídos de prótons e nêutrons. Mas antes que precisemos dissecar todo o átomo, vamos direto ao ponto: tudo, o que é de alguma forma material, é feito de energia.

Então a equação de Einstein que diz que E= mc² foi revisada para a visão com a realidade da antimatéria. Ficou assim: E= + ou – mc².

Cada elétron (com carga negativa) tem seu oposto: um pósitron (com carga positiva). Cada próton (com carga positiva), tem seu oposto: um antipróton (com carga negativa). O aparelhamento de antiprótons com pósitrons possibilitou a crianção do antiátomo. Antiátomos são a base da antimatéria, da mesma forma que o átomo é a base para todas as matérias.

O encontro de um antiátomo com um átomo, faz com que a matéria seja aniquilada. O resultado é a obtenção de energia pura de uma forma totalmente eficiente.

O mundo já produz antimatéria, mas em quantidades ínfimas. E o motivo é bem simples: ainda não temos a tecnologia apropriada para produzi-la de forma eficiente, mais rápida e segura.

O computador quântico solucionará esse problema. A próxima etapa após a obtenção do computador quântico será a modificação do ser humano. Essa barreira ainda durará o tempo que for necessário até que as pessoas entendam o que é ser um ser realmente inteligente.


Mas, voltemos à máquina de criar tudo.

A máquina de criar tudo será a próxima grande invenção da humanidade após a melhoria da eficiência para a geração da antimatéria. Com ela, como o próprio nome sugere, criaremos tudo.

Imagine construir a sua casa, os móveis que deseja usar, a comida que deseja comer. Até mesmo partes do seu corpo ou do seu animal de estimação. Até mesmo todo seu animal de estimação, ou uma pessoa inteira! Não entrarei na questão se essa criação terá vida, ou não.

Não teremos lixo. Tudo será aproveitado, tudo será matéria útil.

O conceito de trabalho deixará de existir. O conceito de governo deixará de existir e com ele o de países. O conceito de "coisa" mudará.

A máquina de criar tudo funcionará perfeitamente e posso dizer isso com extrema tranquilidade porque sabemos que E= + ou – mc². Só ainda não temos a tecnologia para tornar isso corriqueiro. Mas isso só vai acontecer depois que obtivermos o computador quântico e o ser humano entender o que é ser humano.



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sábado, 14 de abril de 2012

Vegetarianismo

Ao assistir o documentário “A carne é fraca”. Fiquei realmente tocado pela ideia de me tornar vegetariano. Estou nesse caminho e espero realmente conseguir trilhá-lo em definitivo. Enquanto assistia, além de ficar alarmado com as informações, fui listando algumas ideias que acompanhei no vídeo. E, com algumas delas, montei este texto.

Para falar sobre o vegetarianismo ou até mesmo a dieta vegana - a dieta sem carnes ou alimentos e produtos animais -, precisamos reconhecer que a prática da pecuária é um dos maiores problemas ambientais e sociais do planeta. Demandando cada dia mais água e cada dia mais área, essa questão que tem vários ângulos mostra que estamos chegando a um momento definitivo de nossa existência enquanto seres inteligentes e, sobretudo, conscientes de nossas ações e do impacto que elas causam no nosso ecossistema.

No custo da produção da carne brasileira que é vendida tanto aqui no Brasil quando no exterior, quanto aos problemas causados no ecossistema, ainda não está embutido no preço ao consumidor final. Este consumidor não sabe que a carne consumida por ele tem o peso da destruição que ela causa em todas as regiões do planeta. Na Europa e em vários países desenvolvidos e mais conscientes desses problemas ambientais, o custo de produção dentro das normas exigidas é tão alto que torna o produto brasileiro atraente em termos de preço e qualidade – que eles mesmos ditam como deve ser. Então o Brasil exporta o produto básico e mais barato, arca com todos os imensos custos que ainda nem são notados pela maior parte da população brasileira e ainda é obrigado a seguir as normas externas. Ou seja: um péssimo negócio em todos os sentidos.

Não há no Brasil leis ou normas que exijam que os produtores alimentem primeiro a população local e só depois exportem os excedentes. E pior, ainda não se divulga a real sustentabilidade e insustentabilidade na produção de carne. É fato conhecido que os grãos que vão para a alimentação dos animais destinados ao corte - consumo humano - poderia resolver a questão da fome da humanidade. O desperdício é imenso.

Com a extinção da cultura de animais para o consumo humano, poderíamos promover uma maior geração de emprego e renda com menores impactos ambientais. A carne não faz sentido ambientalmente e para a manutenção da saúde humana. Quando alguém come um pedaço de carne de boi, está praticamente comendo um pedaço da Amazônia e nem se dá conta disso.

Estamos perdendo oportunidades imensas de aprendizado com nossos amigos animais. As qualidades físicas deles são muito mais antigas e experientes que a espécie humana. Diversos animais são estudados para que seja feito o entendimento sobre sua forma de detecção de presas, proteção, construção de materiais leves e resistentes e até mesmo prevenção de catástrofes. Entre muitas outras!

Percebemos que a mídia cria, em suas propagandas, imagens de animais como “felizes” por serem parte da nossa alimentação numa nítida intenção de nos alienar da dor e sofrimento que acontece nos criadouros de larga escala. A sistemática da criação até o abate, na imensa maioria dos casos, é extremamente degradante infringindo extremo sofrimento. O processo de castração, na maioria dos casos, é feito a sangue frio. Sem o uso de qualquer anestésico. O animal é encarado como máquina.
O modelo de abate sistemático gera medo e pavor e estressa o animal de forma extrema. Com isso muitas substâncias altamente tóxicas são liberadas no organismo do animal. Os seres humanos se alimentam dessas substâncias quando consomem esta carne. Paralelamente notamos que pessoas que trabalham em matadouros geralmente passam por uma transformação de insensibilidade humana. Sem isso não conseguiriam continuar o serviço naquele local.

A indústria da propaganda torna as imagens dos produtos baseados em animais em tema muitas vezes sofisticados, com nomes como “presunto de parma” ou “salame italiano” entre outros, mas os processos envolvidos ainda são os mesmos e ainda nos alimentamos de toda a problemática causada pela morte daquele animal. Toda a gordura saturada, nitritos de sódio e de potássio, corantes, antibióticos, hormônio estão ali. Isso produz uma quantidade enorme de doenças. A incidência de alguns tipos de canceres aumentou enormemente de uma década até hoje.

Uma das questões que mais cresce a cada dia também é a do direito dos animais. Protestos em todo o mundo tentam nos chamar a atenção quanto a crueldade contra esses seres que como nós, sentem medo, dor, precisam de carinho e respeito. Há um clamor das sociedade protetoras dos animais no sentido de reivindicar o direito do animal a ser protegido da dor e do sofrimento. Mas será que os animais sentem dor? Será que é necessário que eles “falem” o quanto dói estar confinado por toda a sua vida e ir para o abate? Ou a simples observação de que o animal se afasta aterrorizado do agente que o inflige dor já não é o suficiente?

Quando há uma relação aproximada com o animal geralmente cria-se um sentimento de amizade. É comum vermos pessoas que moram em sítios e fazendas que não se alimentam dos animais que criam por uma questão de afeto desenvolvido pelo convívio.

Não temos o direito de subjugar os animais ao nosso bel prazer e interesse. A constituição federal estabelece proteção ampla aos animais, vedando a crueldade. Mas basta uma simples passada de olhos por estabelecimentos de abate para percebermos claramente que a lei é descumprida praticamente em todas as unidades e podemos relacionar inúmeros crimes ambientais, através do maus tratos e abuso ao rebanho. Por não termos contato direto com esses estabelecimentos, ignoramos os processos e damos como normal toda a sistemática. Até o momento não há questionamento do Ministério Público quanto aos métodos utilizados em todo o processo de criação e abate para o consumo de animais. A impunidade tem sido regra.

Uma forma de esclarecer a sociedade da necessidade de mudar seu estilo de vida, é mostrar tudo o que acontece em um ambiente de abatedouro. Não se faz isso atualmente porque as cenas são muito chocantes e a audiência não conseguiria suportar ficar frente a frente com a verdade. Consumindo produtos feitos de animais, os seres humanos estão financiando todos os processos deste mercado macabro que é a alimentação de cadáveres, fornecendo lucro a alguns empresários.

Há muitas crianças que naturalmente rejeitam a carne. No entanto, a insistência dos pais os faz mudar de condição, infelizmente. Foi criada uma ideia de que é necessária a ingestão de carnes para a manutenção da saúde. Essa inverdade ainda é contada inclusive em centros de saúde e infelizmente, de nutrição. Então é importante que os agentes de saúde passem a correta informação aos pais para que haja a tranquilização e aceitação aos interessados em conhecer este estilo de vida.

Não devemos nos enganar quanto a necessidade proteica humana diária numa dieta vegetariana. A quantidade de proteínas necessárias à manutenção do corpo humano pode ser totalmente encontrada em alimentos vegetais. A informação de insuficiência proteica dos vegetais é mito gerado em grande parte pela indústria de criação e corte que tem interesse em manter suas vendas e a manutenção de seus negócios.

A sensibilização quanto à beleza de uma horta, os perfumes de um pomar, o ato de colher uma hortaliça, é algo que nos agrada aos olhos e ao tato naturalmente. A comida vegetariana é bonita em suas cores, aromas, gostos e formas. Isso é algo que as pessoas precisam aprender. A quantidade de micronutrientes existentes em vegetais não são encontrados em nenhuma carne. O pretexto de que as frutas e legumes têm agrotóxicos enquanto a carne não apresenta essa característica também é errônea. A gordura animal é muito mais saturada e retêm muito do DDT, inseticidas e defensivos agrícolas. A ingestão em doses mínimas e constantes destes elementos mina a saúde e a incidência de gripes, resfriados, diarreias entre outros problemas nem sempre são associados de forma correta. E por isso não nos conscientizamos do real problema. Nem contabilizamos a conta paga aos laboratórios farmacêuticos para nos “curar”.

Um dos grandes problemas também relativos ao consumo de algo que está morto é o apodrecimento desse material. O apodrecimento da carne começa assim que o animal perde a vida. O ato do congelamento suspende temporariamente este processo. Mas logo que compramos esta mesma carne que está disposta em um açougue, estamos levando para casa um produto já em estado de apodrecimento. A ingestão dessa matéria é a ingestão também de todas as bactérias que estão envolvidas neste apodrecimento. Uma pergunta muito pertinente e que se deve pensar seriamente é: quanto tempo permanecerá em seu organismo esse material em putrefação até que seja expelido?

Tornar-se vegetariano não diminui a saúde de pessoas que se alimentam de forma correta. Também não as torna totalmente imunes, uma vez que vivemos em um ambiente naturalmente agressor de nosso sistema imunológico. É muito comum vermos vegetarianos se destacando em estudos e tarefas do dia a dia. Nota-se também o estilo de vida mais tranquilo desses indivíduos.

Ser vegetariano ou tornar-se vegetariano é a escolha pela saúde e o reconhecimento que algo está errado e que é necessário tomar uma atitude consciente. É saber que essa revolução é pessoal. Devemos perder a ilusão de que precisamos formar massas imensas para começar este revolução sem tocar individualmente cada consciência. Pequenos atos de conscientização individuais fazem imensa diferença. E nossa atitude no supermercado é onde podemos, individualmente, mudar esse jogo.

Então o segredo do vegetarianismo está no consumo consciente. O consumismo do bem. E essa nova geração precisa ter a oportunidade de fazer a diferença para o futuro não como a geração que se desligou da matéria. Mas como a geração que está ligada à matéria de uma forma mais saudável.

E há um nicho de mercado para essa população que faz ou fez a escolha pelo vegetarianismo. Algumas empresas já se deram conta disso e estão lucrando muito com isso.

O vegetarianismo proporciona o nível de dignidade que o ser humano deseja e quer merecer. Um mundo com mais paz pode ser criado, naturalmente, num ato que praticamos três vezes ou mais por dia, que é comer.


Assista o documentário:



















Agradecimentos à editora do blog Cantinho vegetariano

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Google Art Project no Brasil

Boa notícia para os brasileiros que adoram artes. O Google lançou neste mês de março seu projeto brasileiro do Google Art Project. Com ele, você poderá visitar virtualmente vários dos melhores museus do mundo. Até o momento, somente os museus Pinacoteca do Estado de São Paulo e o Museu de Arte Moderna (MAM) foram digitalizados aqui no Brasil. Mas isso é apenas o começo! Logo esperamos ter muito mais para visitar em nossos computadores. Este projeto não é novo. O Google Art Project já existe há pelo menos um ano. Na América Latina, 10 museus fornecerão 30 mil imagens em alta resolução de mais de seis mil artistas. Cada museu terá uma obra digitalizada em altíssima resolução; serão 7 bilhões de pixels esta resolução. As obras brasileiras escolhidas para este tipo especial de digitalização serão: o painel externo dos grafiteiros Os gemeos, que pertencem ao MAM, e a obra “Saudade” do artista Almeida Junior, na Pinacoteca.

Quanto o serviço foi anunciado em primeiro de fevereiro do ano passado eram apenas 17 museus de nove países. Um ano depois, a nova versão do Art Project conta com 151 museus espalhados por 40 países.

Com isso, o acervo dos principais museus do mundo estará na tela do seu computador a um click de distância!

A tecnologia empregada foi a mesma para o Google Street View. Mas para a digitalização dos museus, foi usando um robô com uma câmera que fotografa em 360°. Esta máquina tem 60 quilos e altura de 2,6 metros de altura com 15 câmeras de alta resolução. Três feixes de laser detectam a profundidade.




Máquina usada para a captura das imagens nos museus.





Assista o belo vídeo que foi produzido pelo Google para a apresentação do projeto.





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O Fantástico mundo de Escher

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Direitos autorais no Youtube

Quem nunca fez uma apresentação de slides muito bacana ou uma edição de vídeo caseira com aquelas fotos dos amigos ou da família, colocou aquela música que está super na moda e na hora de fazer o upload para o Youtube recebe a informação que o seu conteúdo tem elementos que infringem o direito autoral? O resultado pode ser que seu trabalho não seja mostrado na web ou que o som seja suprimido.

Pois é, é o direito autoral. Talvez você não saiba, mas alguns materiais protegidos podem ser postados livremente no Youtube, mesmo que você não tenha pedido qualquer permissão ao detentor do direito autoral que você esteja usando. Já há algum tempo o Youtube criou uma ferramenta para ter essa situação solucionada de maneira rápida, fácil e sem maiores problemas para qualquer das partes envolvidas. Tanto o desenvolvedor de um novo trabalho que usa o material protegido de terceiros quanto o detentor dos direitos da obra podem sair ganhando. E a ferramenta se chama ID DE CONTEÚDO. Funciona da seguinte forma: assim que o conteúdo é postado, o Youtube fará as devidas análises e reconhecerá o, ou os, materiais constantes em sua porcentagem e funções na obra (pode ser um grupo de imagens, ou uma parte de vídeo inserido na obra, toda ou uma parte da trilha sonora, por exemplo) e com esses dados, automaticamente comparará com sua base de dados onde vários detentores de obras protegidas já determinaram o que será feito caso algum material seu seja encontrado. E na área de ID DE CONTEÚDO os detentores dos direitos têm algumas opções, neste caso:

- Liberar o material para o uso e com isso render lucro ao detentor dos direitos. O detentor dos devidos direitos, dentro das devidas proporções, será pago caso o material venha a se tornar um verdadeiro sucesso da web - como acontece com os virais que em menos de uma semana já têm milhões de exibições. Todos sabem que virais rendem um bom dinheiro às pessoas que as postam. Se não for um sucesso e tiver milhões de exibições, não haverá o que pagar. Não é assim quando uma obra não faz sucesso?

- O material pode ser simplesmente bloqueado e não será exibido;

- Ou poderá ser usado livremente, através da licença de uso da Creative Commons.



Mas o que é necessário para que isso se torne uma realidade? 

Basta que qualquer pessoa criadora de material ou detentor de material, faça o cadastro de sua obra na área específica do Youtube. Como citamos anteriormente, ID DE CONTEÚDO. Lá, este criador ou detentor de obra protegida pode escolher quais as medidas a serem tomadas caso um material igual à sua obra venha a ser postado. Muito simples, não?


Espertinhos estão por todos os lados e o Youtube sabe disso!

Como todo mundo sabe, há espertinhos por todos os lados e quando um deles se depara com uma barreira, logo tenta descobrir uma saída. Veja o que é comum acontecer:

Ao se deparar com o impedimento do uso da obra pelo sistema do Youtube, algumas pessoas invertem a imagem (no caso de vídeo ou foto) para que o sistema não a reconheça. Mas o os especialistas do Youtube previram esse caso e também reconhecem imagens com essa ou outras modificações. E acredite, tem gente que tenta de tudo! E o Youtube também teste de tudo!

Como você pode notar, proteger seu trabalho é simples e rápido. E você nem precisa ser uma grande empresa do entretenimento. É só registrar e o Youtube faz o resto! Sabe aquele vídeo superbacana que você fez na sua casa, com a sua própria música e postou na web, virou um viral e logo outro espertalhão baixou para o computador e repostou como se fosse dele? Todos os rendimentos provenientes do material clonado serão automaticamente dados a você, autor. E pronto! Sem neuras.

Ainda bem que o Youtube já tomou esse importante e inteligente iniciativa. Dessa forma teremos muitos outros conteúdos postados na web e todos poderão usufruir de seus direitos nas devidas proporções sem prejuízo a ninguém. E viva a liberdade para criar, mixar e redistribuir.

O que sabemos por hora sobre o direito autoral é que, com certeza hoje, o Youtube está fazendo isso certo!

Mas muita coisa ainda pode e precisa mudar.

Caso queira conhecer mais sobre o assunto, clique aqui.


O Vídeo abaixo descreve exatamente sobre o que o texto fala. PARABÉNS AO YOUTUBE!



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Liberdade para criar, mixar, distribuir e produzir para o mundo

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Voto nulo: parte do processo democrático

Todos os anos vemos campanhas a favor do voto. Quem já não viu algum ministro do STE (Superior Tribunal Eleitoral) vir à TV para informar ao público a importância de se votar e de não se anular o voto?

Há um erro primordial em ser contra o voto nulo: o voto nulo é uma das opções possíveis; faz parte do processo democrático. Então se não podemos dirigir o eleitor a não votar nesse ou naquele candidato, não podemos também dizer que ele não pode anular o voto. Antes disso, devemos informar corretamente a todos e dar total liberdade de escolha ao eleitor.

Antes de falar sobre qualquer tipo de voto é necessário falar sobre o que é o voto. VOTO = APROVAÇÃO. Quem vota em alguém, está aprovando esse alguém, está passando um recado. Está gerando um dado. Portanto, todos os tipos de votos são importantes e passam mensagens. Criam dados. Fica fácil entender que o VOTO NULO = REJEIÇÃO.


Vamos analisar dois casos:

Caso 1

Em uma eleição, 40% dos eleitores votam no candidato A; 35% votam no candidato B, 19% votam no candidato C; 4% votam nulo e 2% votam em branco.
Neste caso o candidato A venceu a eleição. Todos os analistas falarão das possibilidades do novo governo e não se fala mais nisso.

Caso 2

Em uma eleição, 32% dos eleitores votam no candidato A; 27% votam no candidato B, 23% votam no candidato C; 16% votam nulo e 2% votam em branco.
Neste caso o candidato A venceu a eleição. Os analistas falarão sobre sobre as possibilidades de seu governo e falarão também do grande número de votos nulos. Falarão dos motivos que levaram a essa acontecimento e essa informação será comentada ainda por muito tempo.


Como podemos notar, ao aumentarmos o número de votos nulos, o novo dado gera discussão, abre possibilidades imensas para o processo democrático.

O voto nulo está se tornando muito mais importante, porque estamos num momento muito ruim de nossa história política. Com o baixíssimo nível de políticos, com tantos casos de corrupção, impunidade e problemas sociais, fica fácil entender porque o voto nulo tem ganhado tanta força entre as pessoas mais esclarecidas.

Vamos esquecer a velha história furada de anular 51% dos votos para anular todo o processo e, blá, blá, blá. Isso é um tolice total. Não existe.

Também fico abismado ao ver que um ministro do STE venha a público falar contra uma das opções possíveis do processo democrático do nosso país. Quando nos tornarmos cidadãos conscientes, o voto nulo deixará de ser assustador. Teremos melhores candidatos. E um país muito mais justo.

Então se você tem um candidato no qual acredita e concorda, faça o seguinte: ao estar na urna, pense em sua família – sua esposa, filhos e demais parentes - e entenda que está colocando o seu futuro na mão dessa pessoa em quem está querendo votar. E vote.

Mas, se você não confia ou não concorda com qualquer dos candidatos, vote nulo. É seu direito de cidadão.

Como anular o voto na urna eletrônica: digite 00 (zero duas vezes) e aperte confirma. Dessa forma, estará anulando seu voto e dizendo que a obrigatoriedade do voto não o fará escolher o político “menos pior”.


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sexta-feira, 16 de março de 2012

Drogas virtuais. Elas realmente existem?

O ser humano sempre fez uso de algum tipo de substância que pode modificar seu estado mental e/ou físico. Isso acontece desde de tempos imemoriáveis. O leitor dessa matéria pode estar se perguntando nesse momento: Se são tempos imemoriáveis, como saber se isso é verdade?

Vamos aos fatos:

Imagine um ser primata que vaga pela mata ou por algum terreno à procura de comida. Ele busca, prova, tenta algo para aplacar a sua fome. Eventualmente encontra algo que o alimenta e segue em frente. Eventualmente se depara com alguma coisa que irá intoxicá-lo. Digamos que esse indivíduo encontre um cogumelo alucinógeno, ou uma fruta já em estado de decomposição que fermentou transformando parte de seus açúcares em álcool. Agora temos certeza de que as drogas fazem parte da vida de vários seres vivos desde tempo imemoriáveis.

Na busca por novidades, alguns indivíduos criam, e consequentemente outros experimentam, drogas novas.

Já há alguns anos temos visto na internet o lançamento de programas que visam modificar o estado mental das pessoas através de frequencias sonoras por um determinado tempo e em condições propicias. Esse é o caso do programa i-doser e de uns outros menos conhecidos. O i-doser diz ter uma base de dados de mais de 50 “doses” sonoras que são nomeadas de acordo com as sensações que prometem fornecer. Encontramos nomes em seus arquivos como cocaína, maconha, heroína, ou outras que sugerem o uso mais consciente como estado de alfa, gama, beta e mais.

Também é comum encontrarmos alguns vídeos no youtube que prometem modificar seu estado mental através de padrões de imagens e sons.

Mas será que isso funciona?

Não tão antiga quanto a relação dos humanos com as drogas, existe a modificação das ondas cerebrais por meios não físicos. Um exemplo prático disso são as meditações e mantras. Que, como todos sabem e já foi comprovado, funcionam perfeitamente. Mas nem todos se sentem capazes de executar a meditação ou ter seu estado mental modificado pelo mantra. Com o i-doser parece ser a mesma coisa. Não é raro encontrarmos entusiastas que dizem realmente sofrer alteração dos sentidos após fazer uso dos arquivos sonoros do programa. Como também, e muito mais comum, encontrarmos pessoas que dizem não terem experimentado qualquer efeito que não uma bela dor de cabeça ou sensação de zumbido por algum tempo mesmo após terem terminado o uso de algum arquivo do i-doser.

Portanto notamos que, como tudo o que existe no mundo, uma parte da população está susceptível a ser atingido pela sugestão ou pelos efeitos de qualquer “produto” à disposição.

Aos que dizem tratar-se apenas de efeito placebo, vale a pena perguntar: qual o nome dado ao placebo que te cura?

Com base nessas percepções simples, acredito que posso afirmar: Sim! As drogas virtuais existem.

Você conhece o i-doser ou já fez algum uso de programas que dizem proporcionar alguma alteração de percepção sensorial?


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Maconha: proibir ou liberar? Nenhuma delas. Administrar!

quarta-feira, 14 de março de 2012

No futuro a senha será você – sua privacidade estará nas mãos de quem analisa os dados

Redes sociais, e-mail, programas instantâneos de mensagens, cartões de crédito, sua conta bancária e muito mais. A cada dia a senha pessoal e intransferível é mais e mais necessária. Especialistas em segurança da informação alertam que o ideal é criar senhas fortes com letras e números, e diferentes, para cada aplicação que se quer acessar. Isso porque uma senha muito óbvia ou fraca pode ser facilmente descoberta por pessoas mal intencionadas. E informação – mais que nunca - significa poder.

Com tantas senhas, como fazer para lembrar de todas?
Crie senhas com relação entre o que está sendo usado e algo que você não esqueceria. Tal como aqueles exercícios de memorização de cartas onde a pessoa que memoriza relaciona a carta a algo pré determinado – como os cômodos de uma casa com seus objetos dentro, por exemplo. Um exemplo prático de construção de senha forte no e-mail: senha de e-mail do gmail. Gmail é do Google, então se o usuário usar um apelido de infância, com letras maiúsculas e minúsculas + a palavra Google – também com letras maiúsculas e minúsculas -, terá uma senha forte com grandes chances de ser lembrada facilmente. A inserção de números em qualquer parte aumenta muito a força da senha. E pode ser feita em muitas outras aplicações.

Mas ter uma senha forte é apenas o primeiro passo. Manter esta senha segura é um outro trabalho árduo! Isso porque o acesso à informações em vários terminais torna a segurança da informação uma tarefa muito sensível. Está cada vez mais comum conhecermos histórias de pessoas que tiveram seus dados acessados, ou até roubados, por terceiros. O leitor dessa matéria já pode ter passado por isso.


Mas o que o futuro nos reserva para este verdadeiro caos instalado?

Imagine uma pessoa que está fora de seu país de origem e chega em frente a um monitor de vídeo qualquer durante sua viagem de negócios ou turismo. Imediatamente o usuário é reconhecido pelo aparelho e um “wizard”, previamente personalizado por ele, o saúda em sua língua natal e pergunta se ele quer acessar suas mensagens, ou seus arquivos prediletos. De quebra ainda faz as ultimas recomendações de conteúdo que pode ser de seu interesse e lista as notícias relevantes. O usuário diz quais os seus interesses imediatos e acessa suas informações.


Isso pode não estar tão distante como se pensa. Pesquisadores estão neste momento criando, incrementando e melhorando os métodos de reconhecimento de usuários em vários setores de informações. Tudo indica que o usuário será reconhecido por vários fatores específicos num cruzamento de informações que garantiriam com absoluta certeza, e potencial de erro nulo, a identidade de cada um. Um exemplo seria o reconhecimento de gestos involuntários do corpo – como forma de andar e se portar – e o movimento involuntário dos olhos do usuário. Mas não para por aí: até mesmo a química exalada pelo corpo de cada pessoa pode ser analisada, e o timbre de sua voz. Dessa forma, mesmo que alguém tente se passar por você, falhará ao se comportar – de modo voluntário – como você. Ao fazer isso, este farsante que pode estar usando máscaras modernas e extremamente realistas do seu rosto, estará agindo de forma involuntária e terá seus dados lidos e sua química corporal analisada. Mesmo que ele simule sua voz, o cruzamento dessas informações fará com que o programa o reconheça como sendo ele mesmo e não você. Seus dados estarão seguros. E os dele também!


Mas, quais os efeitos de ter tudo sobre o controle dos computadores?


Hoje, ao entrar na internet, seus dados são lidos por programas dos sites de praticamente todos os serviços. Com poucos cliques já é possível saber o gênero do usuário, sua idade aproximada, seus interesses prováveis e seus próximos cliques. Até mesmo a forma de errar ao entrar num determinado serviço de internet pode ser a prova de que o usuário é o legítimo dono da conta do serviço! Você é o alvo e a cada dia será mais e mais atingido pelos objetivos e investidas do mercado.

Com o incremento dos sistemas computacionais e o barateamento dos equipamentos, qualquer câmera terá resolução altíssima e capacidade de análise de dados de múltiplos usuários instantaneamente.

Isso nos leva à preocupação com a privacidade do indivíduo. Como saber quem está analisando os dados fornecidos?

Está mais do que provado que o cidadão comum segue padrões comuns: como transitar por lugares com frequências relativas ao que pretende fazer, em horários distintos. Se eu sei que o morador da rua A, se dirige à rua B todos os dias por volta das 7:30hs da manhã para comprar seu café da manhã, posso prever onde ele estará em poucos minutos, neste horário, assim que ele fechar a porta de casa. E o número de acerto aumenta de acordo com o número de dados analisados. O dia, a hora, a roupa usada, a pressa ao caminhar. Tudo são dados analisáveis.

Os desdobramentos sobre essas informações são praticamente infinitos e a comercialização desses dados será cada vez mais instantânea. Ao girar a chave na porta, programas próprios poderão colocar à venda num leilão instantâneo os seus próximos passos. Todos os possíveis mercados à sua volta colocarão à sua disposição seus interesses. Não se esqueça que os governos também terão acesso praticamente irrestrito a essas informações. E todas as implicações que isso pode ter sobre sua vida.

Andy Warhol disse que no futuro todos teriam 15 minutos de fama. O futuro praticamente chegou e logo todos irão querer 15 minutos de privacidade. É um caminho sem volta. Sua privacidade estará nas mãos de quem tem os dados ou de quem tem maior capacidade de analisar os dados. E a senha será você.


Informação atualizada em 04/07/2012:

Se você ainda duvida que será a senha para tudo o que quiser acesso, leia essa matéria e assista o vídeo:


Tecnologia consegue transferir dados através do corpo humano




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sábado, 10 de março de 2012

Computador quântico - cada dia mais próximo

Fique atento: no momento em que os meios de comunicação transmitirem a notícia de que o primeiro computador 100% quântico e totalmente operacional estiver em funcionamento, o mundo mudará radicalmente. Talvez você já tenha ouvido – ou visto – sobre um computador quântico que começou a entrar em funcionamento em fevereiro de 2007. Na verdade ainda não se tratava de um computador exclusivamente quântico. E por isso as coisas “ainda” parecem correr da mesma forma que em 2007...

O fato é que a forma de funcionamento de um computador quântico é tão eficiente que o que hoje levaria 10, 20 anos, para ser processado com computadores normais, com um computador quântico, levaria poucos meses. E logo que os primeiros resultados fossem conseguidos, o que levaria meses com o computador quântico, logo levaria dias e em seguida horas, e segundos e assim por diante.
Parece haver no ar uma eminência de que logo teremos essa máquina em funcionamento. Desta forma me peguei analisando os efeitos que isso poderia ter sobre nossa vida. São vários e seriam maravilhosos! Uma verdadeira explosão – daquelas bem ao estilo bomba atômica – com descobertas e mais descobertas científicas mais e mais rápidas a cada dia, e a cada vez, mais rápidas.

Uma das primeiras modificações que acredito que experimentaremos será a internet de qualidade infinitamente superior a que temos atualmente. Isso porque a internet passará a usar as partículas entrelaçadas ou partículas assombradas – como descreveu Albert Einstein. Duas partículas entrelaçadas permanecem em estado sempre semelhante instantaneamente, independente da distância que as separa, mesmo que uma esteja aqui e a outra do outro lado do universo. Neste caso, se um pulso sinalizando o estado binário 1 ou ON, atuasse na primeira molécula a segunda também mudaria seu estado para 1 ou ON. A velocidade de conexão seria imediata. Por exemplo: hoje quando uma nave está na órbita do planeta Marte e manda um sinal para a terra, são necessários 40 minutos até que recebamos o sinal e outros 40 minutos até que a nave receba a resposta. Com o entrelaçamento, este contato será instantâneo.

Acredito que a maior das mudanças imediatas no ser humano, será a internet neural. Isso significa que a internet acontecerá no cérebro do usuário e haverá a simulação da realidade exatamente como a experimentamos em nossos dias. O controle do usuário será total na sua configuração. Dessa forma, você poderá criar o seu universo – ou universos - e ser o verdadeiro deus desta “realidade”. Acredito que, num primeiro instante, governos fariam a regulamentação do tempo que pessoas comuns poderiam ficar conectadas. Isso porque será viciante e em alguns casos perigoso ao usuário, que em algumas situações, não reconhecerá a diferença entre o virtual e a realidade. Como realidade é um conceito “do que é reconhecido pelo cérebro”, imediatamente, o virtual seria também a realidade.

A transformação física do ser humano seria inevitável. A morte seria uma escolha. Até mesmo ter um corpo seria uma escolha. Isso porque os avanços possibilitarão que o corpo físico seja excluído e apenas o cérebro - como ultima instância do ser humano físico - seja “o ser humano”.

O cérebro seria inteiramente turbinado e, em seu limite, expandido a extensões computacionais que o tornarão infinitamente expansível. Deixaremos de ser um, para sermos todos um, caso queiramos. Sem um corpo físico, nossa única necessidade será de alimentos essenciais básicos para a manutenção do cérebro. E, no caso do desligamento do cérebro, seus conhecimentos podem continuar na esfera computacional evoluindo como se vivo estivesse.

Você pode achar que estou um tanto “delirante” nesta descrição. Mas veja: observando a história da humanidade neste planeta, sempre que uma nova forma de comunicação, processamento e arquivamento de informações é apresentada, há saltos incríveis de conhecimento e avanços tecnológicos. Em 1900 não conseguíamos sequer voar. No ano 2000 uma sonda fabricada pelo ser humano se aproximava de plutão. Os avanços hoje, mesmo sem o computador quântico, já são rápidos e cada dia mais e mais rápidos. O que antes levava 10 anos para ser solucionado, hoje leva uns 3 ou menos! E daqui a 3 será ainda mais rápido.

Mas, ao mesmo tempo me veio um preocupação: no atual momento humano de inter-relacionamentos gerais – necessidades físicas, comércio, noção de vizinhança, apego a coisas materiais... - temos um sério problema. O ser humano “ainda” não está pronto para a realidade de usar esta tecnologia. Não está pronto tanto no que diz respeito à sua forma física humana como também como em sua forma de pensar. Isso porque o corpo físico tem necessidades inerentes a ele e o pensamento está muito adiantado com relação a isso. Dessa forma mostramos capacidades imensas de propor considerações filosóficas realmente espetaculares, mas ainda não temos condições de alcançar a grande maioria delas. E notamos isso claramente quando vemos um mundo violento, sujo, e cheio de problemas primários – como a fome mundial, por exemplo – e doenças básicas que ainda assolam a humanidade.

Hoje, quando uma empresa se presta a desenvolver um projeto e executá-lo, o faz visando o lucro financeiro. Portanto há um tempo para investir em desenvolvimento, produção, vendas. Com um computador quântico, chegaremos ao ponto que quando pensarmos em algo, em horas teremos o resultado para a produção, e logo que começarmos a produção, teremos o aprimoramento monstruoso do que foi proposto anteriormente, fazendo com que o produto “novo” já tenha se tornado, há muito, obsoleto. Assim que vier a público que o material que está sendo posto à sua disposição é obsoleto, ele terá um alto nível de rejeição. Neste caso prático, notamos a disparidade entre físico e mental. Nós, seres humanos, ainda temos medo de não conseguir uma “boa caça na próxima temporada”, tal como faziam nossos ancestrais da idade da pedra. Por isso somos acumulativos, egoístas e medrosos. Esta mentalidade está encravada na grande maioria dos humanos. E assim será enquanto houver o fator lucro financeiro envolvido, regendo nossas vidas. Esta proposta parece soar como uma sinuca de bico. Mas mesmo as sinucas de bico podem ser desfeitas.

Visualizando um cenário como este, a única solução que consigo ver como possível saída, é a transformação do pensamento de inter-relacionamentos humanos. Ao mudar a forma como nos relacionamos com pessoas e coisas, podemos encontrar a solução para o “problema” de termos um computador quântico eficiente e totalmente operacional. Para entender sobre essa mudança é imprescindível se falar do software livre. O software livre é uma iniciativa de desenvolvimento conjunto e contínua, sem fins lucrativos, que possibilita o melhor do produto em tempo recorde. Como já postei anteriormente neste blog, o software livre tem nos mostrado de várias formas como podemos mudar o mundo, e portanto, nossa realidade pessoal e política.


Todo este pensamento sobre o computador quântico, ser humano e desenvolvimento nos leva inegavelmente à questão singular que encontramos no corpo humano: em todos os seres com cérebro deste planeta, até hoje, nenhum outro ser foi capaz de mostrar ou experimentar um desenvolvimento tão rápido e tão explosivo em seu cérebro quanto os humanos. Não há paralelo entre todas as espécies existentes que justifique ou explique de uma forma natural na escala evolucionária, o crescimento e desenvolvimento cerebral humano. É como se, no decorrer da história do desenvolvimento da humanidade, dormíssemos em uma caverna e acordássemos no dia seguinte prontos para construir monumentos e implantar tecnologias incríveis. Por isso o termo “elo perdido” é um assunto recorrente. E também por isso que as teorias sobre sermos o resultado de um experimento de melhoramento de DNA por seres alienígenas mais avançados vir sempre à tona.

Como podemos notar, chegamos a um momento crítico na história da humanidade com a chegada do computador quântico: a disparidade entre o ser animal e sua capacidade cerebral avançada em um mesmo corpo vai cobrar seu preço.

Por isso precisamos fazer logo a transformação através do conhecimento para a grande parte da população mundial. Precisamos eliminar os absurdos da terra: a fome, as guerras, os sexismos, os conceitos de religiões, as discriminações e transformar os governos. O momento é agora. E sinto que ainda estamos adormecidos sobre isso. A tecnologia está, em comparação com a maioria dos seres humanos comuns, infinitamente adiantada.

O primeiro passo parece ser a introdução do pensamento de desenvolvimento conjunto e não-comercial, assim iniciar o processo e podemos ter o melhor de todos os aspectos apresentados pela evolução explosiva que um computador quântico pode nos proporcionar. Podemos salvar o planeta, nossa cultura, e literalmente, nossa pele. E aí sim, o mundo mudará radicalmente.


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Zeitgeist I - The movie Zeitgeist II - Addendum Zeitgeist III - Moving Forward Creative Commons