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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Relógio mundial. O tempo não pára

por Claudio Lopes


Algum dia você deve ter se apanhado pensando: nesse exato momento alguém pode estar nascendo. Morrendo... tendo prazer, ou chorando.

Somos mais de 6 bilhões de pessoas. Qualquer coisa pode estar acontecendo nesse exato momento.

Isso é apenas o início de um intrincado pensamento que pode se desdobrar de várias formas. Quer ver? Pois vou dar alguns dados que podem nos vir à cabeça sobre a população mundial.



Acontecendo no mundo nesse exato momento.
O pulso ainda pulsa.

Com a alimentação cada vez mais envenenada e qualidade duvidosa, não é raro pensar em doenças não transmissíveis como doenças cardiovasculares, câncer, doenças respiratórias, digestivas, diabetes, problemas alterações endocrinológicas caindo sobre alguém a cada segundo, em qualquer parte do globo.
Mas as pressões sociais ainda nos trazem outras. São elas: psiquiátricos, e as não transmissíveis.

O contato social, aglomerações de grandes públicos, áreas de passagem rápida de grande número de pessoas, como aeroportos, relações interpessoais, a vida nas grandes cidades. Temos então as doenças infecciosas como DST/HIV/AIDS, diarréia, tuberculose, doenças contagiosas infantis, malária, meningite, contagiosas tropicais, hepatite, dengue, lepra, outras doenças infecciosas.

Imagine toda essa massa em movimento! Vemos então vários casos de ferimentos:
Acidentes de transito, quedas, afogamentos, envenenamentos, incêndios, suicídios, violência, guerra.

Ou o problema direto e indireto da poluição ambiental nos trazendo as doenças como as infecções respiratórias, mortalidade infantil, mortalidade de gestantes, desnutrição.


A lista pode se desdobrar muito. Ela é tão complexa quanto cada indivíduo, ou o conjunto e subconjuntos de todos reunidos. Veja mais:

Abortos, pontos de acesso à internet, população carcerária EUA, imigrantes ilegais EUA, divórcios EUA, temperatura da terra, espécies extintas, desmatamento (por acres, há), petróleo extraído (bbl), carros produzidos, bicicletas produzidas, computadores produzidos.


Todos esses dados estão no Relógio mundial. Ele é um relógio estatístico elaborado pelo site poodwaddle.com. Acompanhe em várias periodicidades: ano, semana, mês, dia, agora!

Informe-se. Por curiosidade ou para apresentar dados em estudos.



terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Falar com seus amigos pode ficar bem mais barato

por Claudio Lopes


Image and video hosting by TinyPicTodo mundo gosta de um bom papo. Mesmo as pessoas mais caladas, em algum momento, sentem falta de falar com alguém.

Cedo o ser humano deu sinais de que precisava se comunicar mais, mais rápido e melhor. Por isso mesmo, nos primórdios, existiram sinais de fumaça, os bons e velhos sons de tambor, pombos correios e por aí vai...

Em tempos de modernidade, muito tem sido visto com relação à comunicação humana. Desde a invenção do telegrafo, a tecnologia avança a passos largos. Em 1990 houve a explosão de telefones celulares e esses já atendem a grande parte da população mundial.



A internet veio se juntar a esse grupo tornando o mundo menor ainda. Não necessariamente nessa ordem, foram criados os e-mails, as salas de bate-papo, os comunicadores instantâneos, as redes sociais e os programas que fazem ligações de entre computadores e aparelhos fixos e celulares espalhados pelo mundo, funcionando exatamente como se fosse um telefone comum. E queremos mais e mais.

Está certo. Essa é a nossa natureza!

Os celulares de hoje agregam jogos, câmeras, conectam-se com a internet e têm processadores e memória suficiente para serem considerados pequenos computadores.

Nessa altura, se você já usou o Skype ou o Google Talk deve estar se perguntando por que esses programas ainda não podem ser usados nos celulares para falar com seus amigos pelo mundo, pagando muito pouco ou até mesmo zero de tarifa.

Pois bem. Isso parece que começa a mudar.

A Nokia e a Skype farão uma parceria para a integração do software de comunicação que mais cresce pelo mundo rode nos celulares. Até agora, a informação que temos é que o Skype estará presente nos Nokia Nseries. Para o terceiro trimestre de 2009 está previsto que o Nokia N97 traga a novidade. Dessa forma você poderá ver se seus contatos Skype estão online e possibilitará a troca de mensagens instantâneas. Será possível também a utilização do sistema 3G e WLAN. O usuário fará camadas de voz gratuitas entre usuários Skype e fará chamadas para telefones fixos e celulares a um custo bem mais baixo que os encontrados atualmente.

Esperamos que o Google tome o mesmo caminho e venha somar mais possibilidades de comunicação ao mercado instalando seu Google Talk.

Afinal de contas, a sede de comunicação humana ainda está bem distante de ser saciada. Se é que um dia será.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Liberdade para criar, mixar, distribuir e produzir para o mundo

por Claudio Lopes



Em tempos de internet temos uma gama imensa de informação circulando. Ao alcance dos dedos e na velocidade de um clique, temos dados para criar material multimídia com qualidade excelente. Tanta movimentação levanta questões importantes: até onde estamos sendo originais? Qual o limite dos nossos direitos de usar material criado por outros? Como sabemos que o criador da obra nos permite usar o material por ele criado? Como eu posso deixar claro a todos que meu material pode ser usado por eles? Quais são as limitações do uso da obra em exposição?


Pensando nisso, foi criado o [CC ] Creative Commons. Que trata de um conjunto de normas e regras de simplificam tudo o que falamos anteriormente. Uma forma de explicar facilmente é mostrando o vídeo de circula pela net. Mais precisamente no Youtube. Assista ao vídeo e entenda.
Agora é só botar a mão na massa com a certeza de estar sendo útil ao mundo da informação sem infringir direitos alheios.





sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Hidrogênio, energia limpa. Geração, estocagem e uso

por Claudio Lopes

Hdrogênio - olibertario.org

Imagine você acordar com a temperatura da sua casa no nível que mais lhe agrada, tomar um banho demorado com uma água deliciosamente limpa, sem cloro, trocar de roupa e dirigir seu carro por quilômetros e mais quilômetros sem se preocupar com o custo do combustível ou poluição.

Esse parece ser um cenário magnífico e inalcançável. Mas, acredite, está se tornando cada vez mais possível. E o responsável por tudo isso pode ser o hidrogênio. Essa é umas das matrizes energéticas que mais avançam devido aos esforços concentrados de pesquisadores de todo o mundo.

Por enquanto, sua geração ainda consome tanta energia, ou mais, do que proporciona. E tem também o problema da estocagem. O hidrogênio tem baixa densidade e somente se torna líquido a -252ºC. Isso torna difícil a utilização o sistema convencional de armazenamento. Caso quiséssemos usá-lo em um tanque, esse teria de ter paredes de aço de pelo menos 3 polegadas de espessura. Dá para imaginar um carro com tanques assim? Somente o tanque pesaria algo em torno de 1.300 quilos.

Muitos projetos para a armazenagem desse produto foram desenvolvidos. A seguir, citarei alguns deles.

Tanques de armazenamento sólido. Eles podem possuir compostos organometálicos ou os hidretos metálicos. Mas esses têm problemas: nos tanques de compostos organometálicos o hidrogênio deve ser mantido e liberado a temperaturas baixíssimas, conhecidas como criogênicas. Já nos hidretos metálicos a temperatura deve estar acima dos 300ºC.

As pesquisas continuam e os cientistas descobriram um novo material que é à base de um elemento chamado ródio. Ele armazena e libera o hidrogênio em temperatura ambiente. Mas ele não é capaz de resolver todo o problema. Como o ródio é um metal pesado, a proporção de hidrogênio armazenado nesse material, em termos de peso, é de apenas 0,1%. Um tanque com esse material sozinho não consegue dar um rendimento esperado em termos de quantidade de hidrogênio armazenado. Não é possível construir um tanque inteiro só de ródio. Neste caso o sistema seria misto. Inicia-se a partida do motor com o tanque de ródio e continua-se com o de hidretos metálicos, uma vez que o motor já estaria a uma temperatura ideal.

A molécula de etileno. O etileno é uma molécula que está na maioria dos plásticos comuns. Ela é formada por 4 átomos de hidrogênio ligados a um par de átomos de carbono. Cientistas norte-americanos e turcos descobriram que conectando-se um átomo de titânio em cada uma das extremidades opostas da molécula, o etileno passaria a absorver até 20 átomos de hidrogênio. Ao aquecer a molécula o hidrogênio é liberado. Essa pode ser uma solução.

Mais trabalhos de pesquisa e os cientistas da Universidade de Versailles descobriram materiais que “respiram”. São materiais sólidos porosos com capacidade de aumento de volume quando absorve líquidos. Segundo eles, o volume desses materiais pode chegar a até três vezes o seu volume inicial. O termo respirar se deve pela característica de variações reversíveis no volume de um órgão, sob o efeito de um estímulo que pode ser um aumento de pressão, temperatura, injeção de um gás, etc. No nosso organismo esse efeito é notado em nossos pulmões que tem a capacidade de se expandir em 40% quando inspiramos o ar. Esse novo material é um composto chamado dicarboxilato metálico trivalente. É um material cristalino. Alguns polímeros também têm essa característica, no entanto, apresentam quebras de sua estrutura atômica quando absorvem líquidos. E mais, esse novo composto híbrido é seletivo quanto aos líquidos que absorve; o que é muito bom para a indústria química no que diz respeito a processos de separação de materiais. Basta saber como o hidrogênio poderá ser usado com esse novo produto. Como foi dito antes, existem limitações de temperatura quanto ao seu estado gasoso e líquido.

Cientistas da Universidade da Califórnia se debruçaram sobre suas anotações e foram fabricados os cristais menos densos já vistos. Esse novo compósito orgânico foi criado utilizando-se elementos leves como o hidrogênio, oxigênio, carbono e boro. Esses elementos foram estruturados por ligações covalentes fortes e termicamente estáveis. É uma nova área de pesquisa química, a química reticular. Esse material é muito promissor porque abre a possibilidade de se armazenar gases na forma sólida. Neste caso, eles reagiriam quimicamente e se organizariam no interior da estrutura atômica do material hospedeiro.

Agora também começam a aparecer as ligas quânticas. Elas pertencem a um novo campo de pesquisas chamado nanofísica. Usando técnicas de manipulação cientistas da Universidade do Tennessee conseguiram ajustar a estabilidade e as propriedades físicas dessas novas ligas. Isso é muito significativo porque é extremamente difícil controlar essas propriedades, como a supercondutividade, por exemplo, numa escala tão pequena e de forma tão precisa sem destruí-la.

Mas o que isso tem a ver com o hidrogênio? O que os cientistas se perguntam é se é possível alterar as propriedades físicas dessa maneira, a questão é se não podem também ajustar as propriedades químicas de um material. Isso faz sentido.
Eles procuram modificar o magnésio adicionando diferentes quantidades de sódio e alumínio. Com isso querem ver se os átomos de hidrogênio se prendem e sejam liberados de uma película de magnésio extremamente fina. Essa é uma forma de aprender a armazenar e depois liberar o hidrogênio. Com isso buscam resolver o desafio para o uso dessa fonte de energia.


As moléculas orgânicas que imitam metais. Elas podem armazenar hidrogênio. É o caso dos carbenos. Um carbeno é uma molécula que possui um carbono com seis elétrons e não os oito, normalmente encontrados. Isso os torna altamente reativos e instáveis. Elas imitam as propriedades dos metais de várias formas. Uma delas é a capacidade de armazenar hidrogênio no interior de sua estrutura molecular. Infelizmente esse é um material bastante raro.


As últimas sobre a produção de hidrogênio

Pesquisadores das universidades Penn State e Virginia, nos Estados Unidos estão estudando agora o uso de aglomerados de átomos de alumínio em água. A exposição desse material faria com que as moléculas de água fossem quebradas liberando o hidrogênio e o oxigênio no processo.

Se tudo der certo com certeza em breve teremos soluções interessantes para o uso dessa tecnologia promissora.
Até agora, os pesquisadores procuram solução para a reciclagem desses aglomerados de alumínio. Com isso, o uso prático dessa tecnologia abre espaço para termos tantas facilidades quanto as que desejamos num mundo mais limpo. E o custo, ao que tudo indica, seria bem baixo. Essa idéia é sustentada pelo fato de sabermos que o uso de latas de alumínio recicladas é muito mais interessante que sua produção inicial a partir da natureza.

Se a produção do hidrogênio for possível pela quebra da molécula da água tal como se espera, talvez não precisemos de grandes tanques para estocar o produto final e sim os materiais, que combinados, o gerarão.

Pense num futuro onde não serão necessários cabos elétricos cortando cidades e alimentando casas. Esse seria o resultado caso pudéssemos obter esse gás de forma tão simples e segura. Cada casa teria sua própria usina geradora.

E seria mais fácil ter a temperatura da nossa casa no nível que mais nos agrada, tomar um banho demorado com uma água deliciosamente limpa, dirigir por quilômetros e mais quilômetros sem se preocupar com o custo do combustível ou poluição...

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Google, Brasil e crise

Por Claudio Lopes

A Google, maior empresa de buscas na internet, até agora, parece não ter sido atingida pela crise financeira internacional. Seus lucros continuam em rota de subida e sua saúde financeira parece estar muito bem. Mesmo assim, num ato de perspicácia da sua administração, demitiu 100 funcionários recrutadores de pessoal, fechou três escritórios de engenharia e está desativando alguns dos projetos menos rentáveis do grupo. Isso mostra o comprometimento de administradores engajados com o futuro e preocupados em manter-se na vanguarda de sua área de atuação.
O mesmo parece não acontecer no governo Brasileiro [mais]. A atual administração recebeu um inestimável alicerce político e econômico do governo antecessor. Apesar de anteriormente se dizer oposição, abraçou os métodos e mecanismos da administração passada, modificou umas coisinhas aqui e ali, uma “repaginada” em alguns programas já implantados e vimos uma espécie de “mais do mesmo” com cores e caras novas.

Até agora, o governo brasileiro surfou nas boas ondas geradas pelo passado e pela manutenção dos métodos anteriores. Os tempos eram outros. A saúde financeira internacional parecia ser excepcional e o crescimento externo fazia topos sobre topos nos gráficos de todos os analistas de mercado. O caso é que o castelo de cartas se desfez. Com mercados interligados, vários países sentiram o peso da crise. Apenas o governo brasileiro diz que não será atingido. Mas o que vemos parece não estar sendo um bom presságio: mesmo com facilidades oferecidas para manter o crédito e a liquidez entre bancos e mercado, os números do desemprego mostram que não estamos num céu de brigadeiro como pensávamos. As maiores empresas nacionais mostram suas estratégias de reação à crise. Os novos desempregados tentam entender o que está acontecendo, os políticos de primeira linha do planalto dão um tom quase indignado ao falarem das demissões promovidas por fábricas que receberam ajuda do governo. Até aí tudo bem.
Mas, uma coisa parece estar muito errada. Ao mesmo tempo em que o quadro financeiro interno se mostra cada vez mais tenso e perigoso, o governo nem sequer fala, ou quer ouvir falar, em corte de gastos da máquina pública. Ao contrário, o que vemos e temos notícias pelos mais variados meios de comunicação, é o avanço vertiginoso dos gastos públicos numa demonstração de total desrespeito ao dinheiro do contribuinte. Brasília é uma ilha da fantasia, isso todos que a conhecem já sabem. E também sabemos que, em nenhum lugar do mundo, uma administração que se julga realmente séria pode fechar os olhos para seus gastos administrativos ou pelos vazamentos de dinheiro que corroem e colocam em cheque a sobrevivência do negócio em tempos futuros. Isso em tempo de bonança! O que se dirá agora, em tempos de crise e grandes instituições mundiais, outrora potências, se tornando esqueletos sem valor da noite para o dia.
Mais uma vez vemos o povo brasileiro fazendo cara de paisagem fingindo que não é com ele.
Mas uma coisa o governo parece estar fazendo muito bem. Se resume mais uma vez a uma única palavra: repaginada! Basta ver o novo shape da ministra da casa civil Dilma Rousseff. Mais uma vez, a máquina dos marketeiros gira criando a mais nova estampa a ser vendida. Com plásticas estratégicas assistimos o nascimento da próxima salvadora da pátria. Tudo para fazer o povo aceitar o que pode ser a próxima dama de ferro tupiniquim. É claro que tem tudo para dar certo. Aos poucos o povo esquece e pensa que ela sempre foi assim. Linda e suave... que o diga os velhos arquivos do Dops.
O PT, apesar de todas as turbulências e falcatruas noticiadas pela mídia, parece firme e forte. A receita é muito simples: basta não olhar para as sujeiras, fingir que correm atrás dos culpados, e o tempo, em conjunto com a legislação estrategicamente formada para esses casos, se encarrega livrar os culpados e de enviar para baixo do tapete coisas que não devem ser vistas por ninguém. E assim está acontecendo. Aos poucos e sempre. Mais uma vez o povo recebe seu pão e circo e banca a bonança de poucos.
Mas essa é uma aposta arriscada. Não fazer os ajustes de gastos do governo pode significar a morte logo após a curva. Como em política tudo é questão de ponto de vista, com certeza, os que pretendem a continuação de sua administração, já tem um plano formado. Se a situação ficar ruim, colocamos a culpa em alguém. Pode ser no mercado externo, na oposição que tenta puxar o tapete para subir ao trono, ou qualquer outra coisa que se transforme em lucros no decorrer da crise. Uma coisa é certa: eles estarão sempre bem, com bons salários, benefícios, falcatruas e uma legislação estrategicamente formada para livrar os bandidos caso sejam apanhados descaradamente roubando o dinheiro do povo ou usando-o em proveito próprio para subir mais alguns degraus na escalada rumo ao poder.
As apostas já foram lançadas e o povo dorme silenciosamente.
Uma pena que não temos no nosso governo, administradores engajados com o futuro do nosso país, preocupados em nos fazer chegar ao topo e nos manter na vanguarda do mundo globalizado.
Que pena que meu país não se chama Google.

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